CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

O que esperar para o futebol pós-pandemia?

Carlos Ferreira
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Novos tempos depois da pandemia

Como todos os setores e atividades, o futebol terá novos tempos em consequência do impacto desta pandemia. No Brasil, com a economia encolhendo 5%, conforme projeções dos especialistas, terá que haver adaptações no universo dos negócios. Provavelmente, os clubes não terão fôlego financeiro para super salários, e os atletas tão valorizados não terão grandes opções, já que a retração será mundial. 

Fazer a leitura do cenário, observando corretamente as tendências da economia, é  questão de responsabilidade dos gestores com o futuro dos clubes. Afinal, um obscuro e enigmático mundo novo está vindo por aí, desde já desafiando a competência dos gestores de clubes, empresas, serviço público...
Para todos, minimizar o endividamento neste período de paralisação já é um passo fundamental nas prevenções.

 

Sonhos adiados

A Arena Mangueirão, a moderna iluminação do Baenão e as primeiras etapas do CT do Paysandu. Três sonhos que inevitavelmente serão adiados. Afinal, tanto o estado como os dois clubes terão as finanças devastadas pelo famigerado coronavírus, assim como empresas e consumidores. Isso indica "vacas magras" nos patrocínios e nas bilheterias.

Mais urgente para Leão e Papão é o sonho da ascensão à Série B do Campeonato Brasileiro. Esse sonho traz a tentação dos investimentos em contratações além da capacidade de pagamento. Aí mora o perigo..! 

 

BAIXINHAS 

* Cerca de 90 funcionários do Remo vão receber do governo federal 70% dos seus salários de abril e maio. O clube vai pagar os outros 30%. Isso é consequência da adesão do Leão Azul ao financiamento emergencial a 1,4 milhão de micros e pequenas empresas do país nessa crise.

* Ao mesmo tempo, o Remo está em economia de guerra, com redução de salários, dispensa de jogadores que não fazem parte dos planos para a Série C e suspendendo contratos de fornecedores. O Paysandu não está se pronunciando a respeito, mas também mantem esforço de enxugamento de custos. 

* FPF terá reunião com os clubes do Parazão  na sexta-feira. Mais uma tentativa de entendimento sobre o que fazer com o campeonato, agora com o parecer dos patrocinadores. Banpará cobra a conclusão da competição.

* Numa postura de exceção, neste período em que jogadores estão de férias em todas as regiões do país, o Papão mantém os atletas sob compromisso de atividades, sob  orientação e monitoramento da comissão técnica. O clube, porém, está atento aos rumos do calendário do futebol para decidir o que fazer.

* Volante William voltando do Aparecidense para o Paysandu após empréstimo. Da mesma forma, o meia Alan Calbergue está voltando do Marília. O problema é que eles estão voltando para a folha salarial, justamente quando o clube tanto precisa enxugar custos.

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Carlos Ferreira
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