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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

O que esperar da Série C para Remo e Paysandu?

Carlos Ferreira

Brasileirão reflete força e instabilidade de clubes paraenses

Com Paysandu, Remo, Tuna, São Raimundo e Águia, o Pará tem 12 acessos e 16 rebaixamentos no Campeonato Brasileiro, desde 1989, quando foi criado o sistema da meritocracia. Esses dados refletem bem a força e a instabilidade dos nossos clubes, que construíram a 8a mais rica galeria estadual de troféus do país, com oito titulos e quatro vice-campeonatos nacionais, mas também fazem do Pará um dos "campeões" de rebaixamentos.

O Paysandu é o rei dos altos e baixos. Foi campeão da Série B em 1991 e 2001 e campeão da Copa dos Campeões em 2002.  Mas caiu de série sete vezes (1989, 1995, 1999, 2005, 2006, 2012, 2018). O Remo só foi campeão na Série C, em 2005, subiu também em 1992 e 2015, quatro rebaixamentos: 1994, 2004, 2007 e 2008.

 

Sucesso, véspera do fracasso

Para todos, o sucesso sempre foi véspera do fracasso. Em todos os casos, faltou serenidade para fazer sucesso o impulso para crescimento. Pelo contrário, as vaidades causaram embriaguez e perda de rumo.

Agora, felizmente, vemos Remo e Paysandu organizando a gestão, criando e excutando projetos, evoluindo na mentalidade para o profissionalisso de mercado. Leão e Papão são candidatos em potencial ao acesso à Série B, posição de honra no futebol brasileiro. Mais que isso, a Serie B é vitrine que abre oportunidades e impulsiona negócios. A Serie B é necessidade urgente!

 

BAIXINHAS

* Depois do Papão, que onten ficou no 0 x 0 com o Santa Cruz, o Leão inicia hoje a sua quinta investida por acesso à Serie B, de onde caiu em 2007. Nesses últimos 13 anos, o clube passou sete como aspirante à Série D, fase de maior prejuízo moral na história. Desta vez, a nação azulina projeta suas esperanças no trabalho de Mazola Junior e companhia. O jogo de hoje, 18 horas, na Bahia, contra o Jacuipense, vai dizer muito do espírito desse time na missão.

* No Campeonato Baiano, o Jacuipense funcionou com folha salarial de R$ 100 mil, e assim mesmo precisou suspender contratos no terceiro mês da pandemia. É um clube de investimento modesto, mas sempre de muita força no futebol.

* Vaga na Copa do Brasil passa a ser o objetivo de Castanhal e Paragominas. O Japiim está bem mais próximo, pelos quatro pontos a mais que o concorrente na classificação geral. Para ficar com a vaga, o Paragominas teria que virar finalista e torcer para o Japiim ser eliminado pelo Remo. Essa disputa é também por acesso à fase preliminar da Copa Verde.

* O Campeonato Paraense já teve 62 decisões com Re-Pa. 33 títulos do Leão e 29 do Papão. Teremos a 63a entre os dois grandes rivais? A chagada do Papão à final parece mais provável que a do Leão, pelo nível dos adversários. A decisão será nos dias 26 de agosto e 2 de setembro.

* Parabéns a todos os pais do mundo do futebol, especialmente a bisavô Carlos Silva, ao avô Carlinhos, ao pai Vânderson e ao filho João Carlos. Três ex-jogadores e um jogador de futuro promissor. Futebolistas da família Aguiar da Silva, de Apeú.

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Carlos Ferreira
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