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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

O que dizer do perdão para Serginho?

Carlos Ferreira
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Na revolta, é natural que o torcedor queira punição para o vilão, até com demissão. Mas a questão de Serginho (expulso do Re-Pa por agressão ao adversário) merece algumas considerações. O histórico do atleta não é de violência, nem de irresponsabilidades. Ele errou, reconheceu e se desculpou. Os colegas e o técnico Brigatti o desculparam e o ampararam. Há um capital de união nisso!

Cobrança, sim, cabe. Punição, não. Muito menos a demissão. Qualquer atitude, favorável ou contrário a Serginho, influenciaria em todos. O perdão transmite segurança para que todos sejam valentes, como precisam ser, nessa reta decisiva. A cobrança mostra o limite, para todos. Se bem que o clube sinaliza com multa em casos futuros. 

Dados estatísticos destacam campanha do Leão

Time com menos derrotas (três) e que tomou menos gols (onze), em 20 jogos, o Remo se distingue na Série C. Com 35 dos 60 pontos que disputou, o Leão tem 58,3% de aproveitamento, abaixo somente do Santa Cruz, que tem 61,6%. No entanto, nesta fase o Remo é líder de um grupo e  o tricolor pernambucano é “lanterna” do outro grupo.

Os dados estatísticos refletem uma fiel aplicação tática dos azulinos no serviço de marcação, sempre sob muita cobrança de Paulo Bonamigo. A produção ofensiva, que era muito criticada, tornou-se animadora pelos três gols no Re-Pa. Precisa confirmar esse progresso no domingo contra o Ypiranga, time mais vazado (31 gols) dos oito que disputam o acesso. Uma vitória engatilha a subida do Leão Azul e praticamente elimina o time gaúcho.

BAIXINHAS

* O cartão vermelho que tornou Serginho o vilão bicolor no Re-Pa desviou o foco de Paulo Ricardo. O goleiro estaria pagando esse pato pelo gol contra, assim registrado na súmula. O potencial de Paulo Ricardo é inegável, mas ele precisa ser corrigido em algumas conditas no jogo aéreo.

* Ypiranga/RS tem 33 gols na Série B. Metade e mais um (17) marcados pela dupla Neto Pessoa (10) e Captini (07). Neto está fora do jogo contra o Remo por suspensão, tal como os laterais Muriel e Zé Mário. Caprini é dúvida, sob cuidados médicos.

* O fato de Felipe Gedoz ter funcionado bem ao jogar recuado não significa que deva ser utilizado como segundo volante, como muitos já defendem. Ele não teria força de marcação suficiente. No Re-Pa, Bonamigo aproveitou uma circunstância, com um homem a mais. Contudo, o próprio atleta deve ter percebido que precisa encontrar espaço para fazer o seu talento fluir.

* Dois ou quatro rebaixados no próximo Parazão? Essa será uma das questões do Conselho Técnico, hoje à tarde, na estreia de Del Filho como diretor de competições da FPF. Uma reunião para ajustes e reajustes!

* Tuna sendo muito prudente na avaliação do projeto de parceria dos investidores portugueses para o futebol e demais esportes olímpicos. Afinal, o contrato da parceria, que prevê o investimento de milhões de euros no clube, também estabelece garantias para os investidores. É mesmo uma decisão que exige máxima prudência.

* Um dado de última hora fez o Castanhal desistir da contratação do volante/zagueiro Caíque Oliveira, ex-Paysandu, que está no Novorizontino-SP.

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Carlos Ferreira
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