CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

O "impacto Primão" no Paysandu e a concorrência promissora da meiúca do Remo

Carlos Ferreira

Plano B: Papão troca dois por causa de um

Mesmo sem contrato, Thiago Primão vinha como titular nos treinamentos, mas teve que sair porque não ficaria apto para a estreia, quarta-feira. Na ausência do meia, entra o volante Jhony Douglas. Aparentemente, essa alteração no meio de campo provocou a troca de Caion por Elielton. João Brigatti experimentou também Vinicius Leite. Mais velocidade no ataque para compensar a perda de dinâmica na meiúca. Em tese, troca do 4-1-4-1 pelo 4-4-2. Isso até que simplifica as funções. Digamos que, circunstancialmente, o Papão troca o estrogonofe pelo feijão com arroz. 

 

Robson x Vacaria, a concorrência mais promissora no Leão

Contratado para a função que Vacaria fez muito bem na Série C, Robson passa a ter concorrência justamente de Vacaria, que voltou com pré-temporada feita no Juventude. Ótima disputa por posição no time azulino. Dois volantes de características semelhantes, para o serviço de contenção, ao lado de Dedeco, e também para a liderança em campo.

Seguramente, essa vai ser a posição mais disputada no Remo. Robson leva a vantagem de estar integrado desde o início dos trabalhos. É o titular no momento. Mas as avaliações físicas logo mostraram que Vacaria chegou em boas condições e ontem já sentiu o gostinho da titularidade. É injusto comparar agora o Robson de dois amistosos na pré-temporada com Vacaria, que surfa no crédito que conquistou ano passado. O tempo e os critérios de João Nasser Neto vão dizer quem é quem nesse duelo de gaúchos.

 

BAIXINHAS

* A impossibilidade de o Remo jogar na Curuzu é um compreensível retrocesso na civilidade. Muitas vezes na década de 70 e algumas na década de 80, o Paysandu mandou jogos de Campeonato Brasileiro no Baenão. Algumas vezes, em outras épocas, o Remo fez jogos regionais na Curuzu. E em 2001, com o Mangueirão em obras, os Re-Pas foram no Baenão e Curuzu, com forte esquema de segurança, sem grandes problemas.

* O “não” do Paysandu, compreendido pelo Remo, atesta o retrocesso de civilidade pela certeza de que haveria vandalismo e danos ao estádio bicolor, diferente da conduta do público há três/quatro décadas. O Juizado do Torcedor melhorou muito o ambiente nos estádios de Belém com as transações penais imediatas. Mas não impediria as ações dos bandos de baderneiros.

* Ao estrear como nova intérprete de libras do Papão, Edinuzia Queiroz mostrou aos repórteres o seu desafio de criar sinais para traduzir aos surdos palavras próprias do futebolês. E isso só enriquece o serviço lançado pelo clube bicolor.

* Na mesma data em que o município de Castanhal vai completar 87 anos, no proximo dia 28, o zagueiro Ezequías, do Japiim, vai chegar aos 38 anos. Ezequias é "vovô" no campeonato. Até porque o uruguaio Acosta, 42 anos, desistiu do Independente/Tucuruí e foi para o Tricordiano/MG.

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