CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

No futebol paraense, o pós-pandemia não vai ser como a CBF gostaria

Carlos Ferreira
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A suspensão de vôos, em sensível redução no transporte aéreo, foi um dos impactos imediatos da pandemia. A retomada gradativa não vai atender à demanda do Campeonato Brasileiro já em agosto. Por isso, a CBF dá força às Federações para que concluam os campeonatos estaduais no primeiro momento. Assim, os times chegariam mais preparados ao campeonato brasileiro, nas quatro séries, e a malha aérea também já estaria se normalizando. Mas o Pará não deverá atender a essa conveniência.

É o que se deduz do anseio dos clubes de só reiniciar o Parazão 2020 em total segurança e com a integralidade das bilheterias. Ninguém declara, mas o recomeço deve ficar para janeiro, já com a vacina anticovid em uso. Assim, o fechamento do calendário 2020 já seria também abertura do calendário 2021.

Como nos velhos tempos

Concluir campeonato no ano seguinte já foi fato recorrente no Parazão e no Brasileirão. Agora, o corona vírus vai recriando o fato.

No Campeonato Brasileiro já aconteceu seis vezes. No Paraense, lembro bem do ultimo caso: o campeonato de 1989 terminou no dia 18 de fevereiro de 1990. Remo 0 x 0 Paysandu, 30° título remista!

Tanto nas competições regionais como nacionais, geralmente a quebra de calendário era por questões que se apontavam na Justiça. Agora, até competições internacionais, como a Copa Libertadores e a Sulamericana, vivem a tendência de virar pendências para 2021.

BAIXINHAS

* Além dos técnicos Hélio dos Anjos e Mazola Júnior, os preparadores físicos André Ferreira e Rony Silva também atravessaram a "Almirante Barroso". André foi azulino no ano passado e agora presta seus serviços ao Papão. Rony havia trabalhado com Mazola na Curuzu em 2014.

* André Ferreira e Rony Silva, como todos os preparadores físicos do futebol mundial, usam o Whatsapp para ministrar os treinamentos dos atletas nesse período de pandemia. O Papão já começa esta semana a retomada gradativa dos trabalhos presenciais. O Leão ainda faz avaliações para chamar os atletas de volta.

* Titular do Paysandu por 18 anos, de 1955 a 1973, o meia Quarentinha (Paulo Benedito Braga) fez cerca de 500 jogos na Curuzu. É o recordista do estádio, onde, merecidamente, ganhou uma estátua. Quarentinha está com 85 anos, recebendo em vida as homenagens que fez por merecer, como nas obras do pesquisador Ferreira da Costa.

* Dois novos candidatos à lateral direita do Remo. Além de Everton Silva, do Sampaio Corrêa, outro jogador da posição está negociando com o Leão Azul. Nessa posição, o último a dar certo no Remo foi Marquinhos Belém, há 15 anos.

* Paysandu vai apresentar em breve a sua mensagem contra o racismo, exibindo no paredão da Curuzu as imagens de importantes negros com serviços prestados ao clube, em diversas funções. Entre os homenageados, o repórter Agripino Furtado, setorista bicolor por décadas. Esse é um trabalho coordenado por Domingos Coelho, presidente do Instituto Raça Bicolor. 

* Hoje, 70 anos do Maracanã. Paraenses que fizeram sucesso no estádio emblemático por clubes cariocas: Paulo Vitor, Oliveira, Rosemiro, Marinho, Pará, Charles Guerreiro, Roma, Jobson, Vevé. Atualmente, o Maracanã é palco de Yago Pikachu, xodó vascaíno.

*Também viveram parte da carreira no futebol carioca, no Maracanã: Paulo Guilherme, Marajó, Aderson, Marlon, Ondino, Sócrates, Edil, Aleílson, Flamel, Heider, Lupercínio, Paulo Cruz, Giovanni Augusto. Atualmente, Paulo Henrique Ganso, no Fluminense

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