No caos do novo coronavírus, o que dizer da Copa Verde? Carlos Ferreira 24.03.20 10h54 Competição está sob maiores riscos neste ano do que no ano passado (Lucas Figueiredo/CBF) Antes do coronavírus, com o calendário do futebol brasileiro fluindo normalmente, já eram alimentadas diversas dúvidas sobre a Copa Verde, sem que a CBF se pronunciasse. Agora as dúvidas se generalizando e abrangem todas as competições. Nesse caos, o que dizer da Copa Verde? Ninguém tem resposta definitiva sobre nada. Mas, embora vista como inexpressiva, a Copa Verde tem um grande significado político para a Confederação Brasileira de Futebol. Com onze estados e o Distrito Federal, é uma competição que engloba 45% dos votos federacionistas na CBF. E para qualquer clube desse universo é muito importante o acesso às oitavas da Copa do Brasil com R$ 2,5 milhões de cota. Motivos de sobra para a CBF dar um jeito. Cuiabá tem motivo para torcer contra Como atual campeão da Copa Verde, o Cuiabá adoraria o cancelamento da competição este ano. Assim, teria possibilidade de acesso também à Copa do Brasil 2021. Mas, por tratar-se de uma competição enxuta e conciliável para os clubes, certamente a CBF só deixaria de realizá-la se federações e clubes não fizessem questão. Não é demais lembrar que o Pará foi finalista em todas as edições da Copa Verde. Cinco vezes com o Paysandu e uma com o Remo. Portanto, a CV passa ótimas perspectivas para a dupla Re-Pa no que diz respeito a dinheiro, glória e visibilidade. A Copa Verde não é a menina dos olhos de ninguém, mas leva a um bom caminho. BAIXINHAS * Cumprindo quarentena em Belém, Yago Pikachu trabalha diariamente com o personalidade training Rodrigo Bastos, com quem jogou na época de categorias de base. Há dez anos, Rodrigo e Pikachu dormiram juntos em banco de praça na cidade de Mogi Mirim quando viajaram em aventura para testes. * Entidades representativas de patrões e empregados no futebol seguem em difícil negociação de um acordo para o período de suspensão das competições. A proposta mais razoável indica antecipação das férias para este período e esticamento das competições até 23 de dezembro. * FPF repassa hoje aos clubes a verba liberada ontem pela Funtelpa, dos direitos de TV no Parazão. É o complemento dos R$ 745 mil do Remo e do Paysandu (cada) e dos 79 mil dos demais (cada). Banpará também providenciando antecipação de verba aos clubes: patrocínio. * Governo resolveu adiantar pagamentos para os clubes honrarem compromissos em meio aos caos do coronavírus. Remo e Paragominas têm bloqueio na Justiça do Trabalho e tratam de obter liberação. O Leão diz estar com salários em dia. O Jacaré acumula pendências. * Núcleos de saúde de Remo e Paysandu, no Baenão e Curuzu, sendo utilíssimos à campanha de vacinação contra gripe, medida de desafogo nas prevenções à pandemia do coronavírus. Como Leão e Papão, demais clubes também cumprindo papel social que lhes cabe nesse momento caótico. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes colunas carlos ferreira carlosferreira COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Carlos Ferreira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA Carlos Ferreira Leão, um time que emerge do sofrimento 19.03.24 6h00 Carlos Ferreira São Francisco e Bragantino, os principais clubes de oportunidade para paraenses 17.03.24 6h00 Carlos Ferreira Morínigo cativa a todos no Baenão 15.03.24 6h00 Carlos Ferreira Ousadia mal-sucedida elimina o Papão 14.03.24 6h00