Mundo sem futebol é mundo "insosso" Carlos Ferreira 12.04.20 8h00 O novo coronavírus veio para o planeta respirar com a baixa da poluição, para as famílias conviverem mais no isolamento, para a devida atenção aos idosos, para mais atenção à higiene pessoal, para reavaliação do consumo, para mais empatia e solidariedade, para testar os apaixonados por futebol num jejum implacável. Falando por mim, vejo a humanidade quebrando paradigmas e fazendo descobertas óbvias, tal como vejo o mundo "insosso" sem futebol. Somos resilientes por natureza. Nossa capacidade de adaptação vai além do que podemos imaginar. Então, que nos adaptemos à saudade, até que a deusa bola volte a rolar. Nostalgia, um atenuante à saudade TVs e Rádios apelam para o resgate de glórias para atenuar a saudade dos torcedores nesse clima de nostalgia. Entre as tantas lições que essa crise está deixando, uma é que há produtos na memória do futebol. Os clubes, que sempre foram míopes no olhar comercial para o passado, podem (ou devem) passar a olhar com outros olhos para suas glórias e seus ídolos. Hoje, o motor do futebol é a saudade. E amanhã, quando a bola voltar a rolar? Esse recesso forçado está produzindo grandes ensinamentos pessoais e profissionais para todos, em todos os setores de atividade. É hora de refletir para assimilar! Não podemos sair os mesmos dessa guerra ao coronavírus. Temos muito o que aprender nesse sofrimento, principalmente a fazer dos limões limonada. BAIXINHAS * De todas as propostas até agora para o Parazão 2020, a mais exequível é a do Remo: retomada e conclusão em dezembro, cumprindo-se o regulamento. Assim, a aplicação não depende de unanimidade entre os clubes, que também teriam seus principais interesses financeiros preservados. * Inscrições de atletas no Parazão 2020 ainda não se fecharam. O regulamento diz que o fechamento ocorre no último dia útil anterior à última rodada da fase classificatória. O único ajuste poderia ser na quantidade de inscrições, se houver necessidade. * Departamento de Comunicação do Paysandu está se dedicando ao levantamento e organização das estatísticas do futebol bicolor, começando por gols especiais, como os de faltas, de voleio, de bicicleta, nos últimos minutos, olímpicos... Trabalho muito oportuno! * Dos dez titulos estaduais da Tuna, os dois últimos tiveram uma similaridade. Em 1983, o Remo chegou a fazer festa de campeão, mas a Tuna acusou ilegalidade do atleta azulino Ruy Curuçá. O Leão teve que voltar a campo e a Tuna acabou levando o título. * Em 1988, o Paysandu deu volta olímpica com o troféu de campeão. A Tuna acionou os seus advogados, contestando a interpretação do regulamento, e ganhou a batalha, que foi decidida no Conselho Arbitral. Ou seja, pelos próprios dirigentes. * O Papão se recusou a voltar a campo num quadrangular com Tuna, Remo e Sport Belém. Os três times fizeram a decisão e a Tuna foi campeã. Desde então está em jejum de títulos estaduais e, atualmente, na segunda divisão. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes colunas carlos ferreira carlosferreira COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Carlos Ferreira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA Carlos Ferreira Em preparo físico o Papão entra 'tinindo' na Série B 18.04.24 6h00 Carlos Ferreira Papão numa estreia de impacto 17.04.24 6h00 Carlos Ferreira Papão: um título para ampliar o crédito 16.04.24 6h00 Carlos Ferreira Hélio x Morínigo, admiração mútua 14.04.24 6h00