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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Maior desgaste físico do Remo na temporada e números da invencibilidade bicolor

Carlos Ferreira
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Prevenções no Leão para o maior desgaste físico na temporada

Em geral, atletas de futebol perdem de dois a três quilos, aumentam de três a quatro vezes os batimentos cardíacos e chegam a gastar até 2 mil calorias nos 90 minutos de jogo. Belém, nesta época de calorão, com a alta umidade do ar, eleva a transpiração e todas essas médias de desgaste, causando maior perda energética. Por isso, o Remo vem praticando algumas prevenções, conforme conversa do preparador físico André Ferreira com este colunista.

Para domingo, o Remo vem treinando na intensidade e no horário do jogo (15 horas), potencializando a suplementação alimentar e fazendo preparação psicológica para que os atletas não mentalizem as adversidades do horário como empecilho. Afinal, trata-se de uma decisão! Pelo que foi ajustado entre o fisiologista Érick Cavalcante e a nutricionista Adriane Lopes, os atletas terão hidratação especial antes, durante e depois do jogo, além de rigoroso monitoramento. São cuidados em nome do desempenho e mais ainda da saúde dos atletas.

Na invencibilidade, Papão tem 13 empates e 5 vitórias

Sob comando de Hélio dos Anjos, o Paysandu disputou 54 e conquistou 28 pontos: 52% de aproveitamento. O excesso de empates não diminui o mérito do técnico, que em três meses tornou competitivo e quase levou à Série B um time que era apático e flertava com a zona do rebaixamento. No jogo de Bragança, quarta-feira, porém, o Papão terá que vencer o Bragantino ou irá reviver na Copa Verde o drama da decisão nos “pênaltis”, frustrante na Série C. Com desfalques e abalo psicológico, o time terá que ser recomposto em todos os aspectos e ir tinindo a Bragança, para voltar classificado.       

BAIXINHAS

* Qual a sua leitura do rendimento do Remo no Acre, na derrota (2 x 1) pro Atlético? Perguntei e o preparador físico do Remo, André Ferreira, disse que o time estava abalado pela eliminação na Série C e isso prejudicou a concentração. O time correu errado e se desgastou demais. "A maioria correu mais de 10 quilômetros no jogo, então a questão não foi de preparo físico".

* Abalo emocional, desconcentração e prejuízo na atuação. O Paysandu sofreu as mesmas consequências que o rival, penou diante do Bragantino e também vai ter que decidir a classificação jogando às 15 horas, quarta-feira, sob pena de entrar de férias.

* Nenhuma competição da CBF contempla mais o gol fora de casa para desempate. Portanto, qualquer empate em Bragança provoca "pênaltis", assim como qualquer vitória do Remo com um gol de diferença.

* Nas maiores invencibilidades do Paysandu neste século, Helio dos Anjos (18 jogos), superou Lecheva (14 jogos em 2013) e Marcelo Chamusca (16 em 2017). Ainda está abaixo de Mazola Jr (21 em 2014), Dado Cavalcanti (25 em 2015) e Givanildo Oliveira (26 em 2001/2002).

* Lambança de Vuaden em Recife foi o caso de arbitragem com maior repercussão da "era" VAR no Brasil. Por isso, embora seja totalmente improvável a anulação do jogo, o barulho deverá ter alguma consequência. CBF está estudando medidas visando situações futuras.

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