Impacto da pandemia em diversas medidas nos clubes paraenses Carlos Ferreira 19.03.21 15h20 A Tuna, de Eduardo Ramos, suspendeu atividades do futebol profissional (Akira Onuma / OLiberal) Mesmo os times do interior, livres do lockdown, estão atingidos pela suspensão do campeonato estadual e também têm algum impacto. Os times metropolitanos, impedidos ou limitados até nos treinamentos, aplicam paliativos, como as atividades físicas em "home office", com orientações e monitoramento à distância, casos da Tuna, Carajás e Remo. O Paysandu mantem reclusos na Curuzu o elenco, a comissão técnica e pessoal de apoio, na rotina dos treinos físicos. Os quatro clubes metropolitanos amenizam, mas não evitam prejuízos às valências competitivas individuais e coletivas. Vantagem para os clubes do interior que seguem inclusive com os treinos técnicos e táticos. Assim, a pandemia vai impondo desigualdade no campeonato estadual e na Copa do Brasil. Vantagem dos alagoanos na Copa do Brasil O CSA, próximo adversário do Remo, segue a todo vapor com treinos e jogos. O confronto será em abril. O Paysandu terá adversário definido entre CRB e Goianésia. Enquanto o time alagoano está plenamente ativo, o time goiano enfrenta as limitações do lockdown. Isso torna o CRB ainda mais provável adversário do Papão. É possível que a CBF suspensa a Copa do Brasil, pelo fato de vários jogos estarem pendentes. Toda a programação da CB está ameaçada. Afinal, à medida que prefeitos ou governadores decretam lockdown, a competição vai sendo atingida, nessa fase crítica da pandemia. BAIXINHAS * Atividades dos azulinos em home office são definidas no clube como "reforço terapêutico". O fisiologista Erick Cavalcante explicou à coluna que são trabalhos mais voltados para eliminar causas de dores ou de desequilíbrio físico dos atletas. A ideia é de tratamento clínico mesmo, preparando os atletas para cargas futuras de treinamentos. * Preparadores físicos Leandro Cruz, do Carajás, Elyson Raul e Neto Miranda, da Tuna, estão usando os recursos de aplicativos para orientar e motinorar com imagens as atividades dos atletas, ao vivo. O técnico tunante Robson Melo está comandando também sessões teóricas de treinos táticos aos seus atletas. * Os grandes clubes do mundo fazem constar em contrato a probição aos atletas do uso de moto, pelo perigo iminente desse transporte. Em 2015, o zagueiro Gil Cametá morreu em acidente quando pilotava moto na sua cidade. * Também por acidente de moto, o meia Gustavo, do Águia, está sob cuidados médicos e só deve voltar a jogar no final de abril. O paraguaio Echeverría foi contratado. O Águia teve problema semelhante em 2017 com o meia Felipinho, pela mesma imprudência. * Usuários de motos lideram as estatísticas de acidentes no trânsito no Pará e representam 23% dos casos de morte. Em 2011, ao observar que os gêmeos Billy (volante) e Bryan (lateral) chegavam de moto para os treinos, o Paysandu providenciou a troca da moto por um carro. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes colunas Carlos Ferreira carlosferreira COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Carlos Ferreira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA Carlos Ferreira Hélio x Morínigo, admiração mútua 14.04.24 6h00 Carlos Ferreira Pra qualquer lado, a conquista será bem temperada 12.04.24 6h00 Carlos Ferreira Jogão com turbilhão de emoções e festa bicolor 11.04.24 6h00 Carlos Ferreira Morínigo não escala o Remo sozinho 10.04.24 6h00