CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Impacto da pandemia em diversas medidas nos clubes paraenses

Carlos Ferreira
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Mesmo os times do interior, livres do lockdown, estão atingidos pela suspensão do campeonato estadual e também têm algum impacto. Os times metropolitanos, impedidos ou limitados até nos treinamentos, aplicam paliativos, como as atividades físicas em "home office", com orientações e monitoramento à distância, casos da Tuna, Carajás e Remo. O Paysandu mantem reclusos na Curuzu o elenco, a comissão técnica e pessoal de apoio, na rotina dos treinos físicos.

Os quatro clubes metropolitanos amenizam, mas não evitam prejuízos às valências competitivas individuais e coletivas. Vantagem para os clubes do interior que seguem inclusive com os treinos técnicos e táticos. Assim, a pandemia vai impondo desigualdade no campeonato estadual e na Copa do Brasil.

Vantagem dos alagoanos na Copa do Brasil

O CSA, próximo adversário do Remo, segue a todo vapor com treinos e jogos. O confronto será em abril. O Paysandu terá adversário definido entre CRB e Goianésia. Enquanto o time alagoano está plenamente ativo, o time goiano enfrenta as limitações do lockdown. Isso torna o CRB ainda mais provável adversário do Papão.

É possível que a CBF suspensa a Copa do Brasil, pelo fato de vários jogos estarem pendentes. Toda a programação da CB está ameaçada. Afinal, à medida que prefeitos ou governadores decretam lockdown, a competição vai sendo atingida, nessa fase crítica da pandemia.

BAIXINHAS

* Atividades dos azulinos em home office são definidas no clube como "reforço terapêutico". O fisiologista Erick Cavalcante explicou à coluna que são trabalhos mais voltados para eliminar causas de dores ou de desequilíbrio físico dos atletas. A ideia é de tratamento clínico mesmo, preparando os atletas para cargas futuras de treinamentos.

* Preparadores físicos Leandro Cruz, do Carajás, Elyson Raul e Neto Miranda, da Tuna, estão usando os recursos de aplicativos para orientar e motinorar com imagens as atividades dos atletas, ao vivo. O técnico tunante Robson Melo está comandando também sessões teóricas de treinos táticos aos seus atletas.

* Os grandes clubes do mundo fazem constar em contrato a probição aos atletas do uso de moto, pelo perigo iminente desse transporte. Em 2015, o zagueiro Gil Cametá morreu em acidente quando pilotava moto na sua cidade.

* Também por acidente de moto, o meia Gustavo, do Águia, está sob cuidados médicos e só deve voltar a jogar no final de abril. O paraguaio Echeverría foi contratado. O Águia teve problema semelhante em 2017 com o meia Felipinho, pela mesma imprudência.

* Usuários de motos lideram as estatísticas de acidentes no trânsito no Pará e representam 23% dos casos de morte. Em 2011, ao observar que os gêmeos Billy (volante) e Bryan (lateral) chegavam de moto para os treinos, o Paysandu providenciou a troca da moto por um carro. 

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