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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Hoje, raízes uruguaias dos dois lados na Copa Verde

Carlos Ferreira
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Paysandu, batizado com o nome de uma importante cidade uruguaia, contra o Penarol, clube de Itacoatiara/AM, batizado com o nome de um tradicional clube do Uruguai, porém aportuguesado, com "n" em vez do "ñ".

E se você se pergunta sobre as cores do Penarol (azul e branco, em vez de preto e amarelo), é porque houve votação entre os fundadores para decidir entre Penarol e Nacional, nome do tradicional clube de Manaus. Então ficou Penarol com as cores do Nacional, em 1947.

Nesse jogo das raízes uruguaias, o favoritismo do Paysandu, mesmo com time alternativo. Em 2011, na Copa do Brasil, o Papão venceu em Itacoatiara por 3 x 2 e empatou em Belém em 2 x 2.

Noite de Pessoa no massacre do Leão: 9 x 0

Três gols, duas assistências, pivô de um pênalti e protagonismo no jogo. O acreano Neto Pessoa teve a noite dele contra o Galvez do Acre, no massacre do Leão Azul (9 x 0), na Copa Verde. Wállace, que entrou no segundo tempo, foi outro destaque, também com três gols.

Superioridade traduzida em números. O time alternativo do Remo teve momentos de displicência e o Galvez até que criou pra gol. Quando forçou, o Remo foi absoluto, envolvente, massacrante, humilhante.

Se na Série B o Remo fez apenas 25 gols em 30 jogos (média de 0,83 por jogo), ontem fez contra o Galvez um terço de toda a artilharia construída no campeonato brasileiro.

BAIXINHAS

* Papão e seus devedores. Alisson, Vitor Salinas, Jonnathan, Luan, Laércio, João Paulo, Rafael Grampola, Thiago Santos... Devedores de produtividade que hoje têm oportunidade e obrigação de se redimir. Para o goleiro Elias e para o lateral Alan Cardoso, hora de estrear.

* A pandemia impediu a ida de Rafael Jansen para Israel e permitiu a ele entrar para a história do Remo, com o acesso à Série B e com a marca de 100 jogos atingida ontem, contra o Galvez. O maranhense de 32 anos tem quatro gols pelo Leão.

* Pingo, do Remo, passou por transformação física. O menino franzino que sibiu da base ganhou estrutura muscular, está muito forte, e vem crescendo de cotação, já podendo virar titular, aos 19 anos. Foi "caçado" em Brusque e saiu contundido no tornozelo.

* Se o Penarol tem o nome aportuguesado do Peñarol e as cores do Nacional de Manaus, o Castanhal tem as cores do clube uruguaio (preto e amarelo ouro), homenagem dos fundadores do Japiim. O Castanhal joga hoje, 17 horas, em Roraima, contra o São Raimundo, pela Copa verde.

* Que tal festa de lançamento do Parazão no interior? A FPF só tem feito esse evento na capital. Bem que poderia se inspirar a itinerância da CBF, que já trouxe duas vezes para Belém o lançamento da Copa Verde, e lançar o Parazão em Castanhal, Bragança, Marabá, Tucuruí, Santarém, Paragominas... Uma cidade a cada ano, com muito mais apelo.

* Esta coluna completa hoje 18 anos nas páginas de O Liberal. Casamento muito bem sucedido! 

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Carlos Ferreira
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