Há 100 anos, um jogador assinou a compra da Curuzu para o Paysandu CARLOS FERREIRA 11.06.20 8h26 Jogo marca o reencontro da torcida do papão com o time após quase um ano e sete meses (Oswaldo Forte / Arquivo O Liberal) Inaugurado em 14 de junho de 1914, com o primeiro Re-Pa da história (Remo 2 x 1 Paysandu), o estádio da Curuzu só foi comprado da empresa Ferreira & Comandita seis anos depois. Negócio fechado no dia 5 de junho de 1920, por 15 contos de réis, e documentação registrada no dia 19, como propriedade do Paysandu. Completa-se um século! Mimi Sodré era jogador e presidente do Papão na época. Foi dele a honra de assinar a escritura. Benjamin de Almeida Sodré, cearense, que morreu em 1982, aos 89 anos, no Rio de Janeiro, veio para Belém como militar da Marinha e jogou no Papão de 1918 a 1920, depois de ter brilhando no Botafogo e na Seleção Brasileira. Um herói cuja memória precisa ser reverenciada pelo Paysandu. Fontes: Gigantes do Futebol Paraense, livro de Ferreira da Costa, e testemunho de Antônio Couceiro, também memorialista do Paysandu. Duplo aniversário, sem celebração dos clubes Há um mês a coluna vem chamando atenção para a data do próximo domingo, pelo aniversário do clássico Re-Pa e do estádio da Curuzu, que há 100 anos tornou-se patrimônio do Paysandu. Este colunista chegou a fazer proposições aos clubes, que aprovaram, mas ainda não agiram. Este período sem futebol seria um motivo a mais para celebrações, como forma de tocar o sentimento dos torcedores. Nós, porém, estamos fazendo o nosso papel jornalístico com o devido destaque para os fatos e os nomes históricos. . BAIXINHAS * Atletas que conseguem o curso superior, conciliando a faculdade com o futebol, são exemplos fundamentais para crianças e adolescentes que sonham em ser jogadores profissionais. Os irmãos Aderson e Mego, que jogaram juntos no Remo dos anos 70, seguem trabalhando juntos, agora como médicos. São ortilopedistas e traumatologistas. * Outros ex-jogadores, também exemplos pela formação superior: Luis Carlos do Boné (sociólogo), Mesquita (engenheiro agrônomo), Bebeto (farmacêutico), Edmilson (engenheiro em mecânica), Paulo Eduardo (advogado), Sinomar Naves e Bracalli (educadores fisicos). * Lecheva foi além. Formou-se em Educação Física e Administração. O goleiro bicolor Sady (1999) e o atacante remista Marciano (2010) já chegaram a Belém advogados. Este ano o goleiro bicolor Gabriel Leite chegou formado em administração de empresas, por ensino à distância. * O curso superior é a maior glória que qualquer profissional pode conquistar. É a garantia de uma profissão pós-futebol. Mas são raros os jovens dispostos a esse esforço, sobretudo os que mais sonham com a independência financeira conquistada em campo. Por isso, todos os aplausos para os bons exemplos. * O distanciamento da escola e consequente perda de desenvolvimento cognitivo limita os jogadores em campo, nas funções táticas. A incapacidade de assimilar funções tem fechado portas seguidamente para atletas regionais até mesmo no Remo e no Paysandu. Há casos presentes e outros muito recentes. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave carlosferreira carlos ferreira colunas coluna esportes futebol futebol COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Carlos Ferreira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA Carlos Ferreira Papão, 80 dias em impedimento 24.04.24 6h00 Carlos Ferreira Leão em agruras e desafios 23.04.24 6h00 Carlos Ferreira Ônus e bônus da rivalidade para clubes de futebol 21.04.24 6h00 Carlos Ferreira Remo e Paysandu no Brasileirão: relembre acessos e rebaixamentos da dupla paraense 19.04.24 6h00