Futebol, um universo emblemático de paixão Carlos Ferreira 19.04.20 8h00 Entre os casais, a paixão corresponde ao estado de encantamento. Em dois anos, em média, esse sentimento se transforma e se estabiliza como amor. No futebol, porém, um torcedor apaixonado tem essa paixão para sempre. A observação foi feita ao colunista pelo especialista em neurolingüística Lennon Santos, que nos leva à constatação de que o futebol é um universo emblemático de paixão. Nós paraenses, que vivemos a rivalidade Remo x Paysandu, temos clareza da conduta de torcedores apaixonados. Afinal, são dois clubes de força absoluta em nível estadual, mas muito oscilantes em nível nacional, entre glórias e fracassos. A paixão, no entanto, prevalece e até se fortalece no sofrimento, nas frustrações. Ainda bem..! Paixão em tempo de saudade Hoje é o 35° dia de suspensão do campeonato paraense, nesses tempos de isolamento social no mundo. Se quem ama futebol está com saudade dos eventos, imagine os apaixonados. Para azulinos e bicolores, vale uma expressão bem paraense. Mais que saudade, já sentem "cuíra" pela volta de Leão, Papão e companhia. Os times estão dispersos, mas os atletas seguem nos seus treinos particulares, mantendo a forma física até onde podem, na expectativa pelo retorno à rotina de trabalho em grupo. Quanto aos torcedores, com toda paixão, o bolso pode ser o problema, no impacto financeiro que a pandemia vai deixar. BAIXINHAS * Quando a bola parou, o Paysandu era claramente o time mais consistente, enquanto o Leão estava em processo de ajustes nas mãos de Mazola Júnior. Isso ainda pode significar alguma vantagem para o Paysandu no retorno. * Como o Remo está dispensando jogadores, não será surpresa se recomeçar com alguns reforços pontuais. Obviamente, esse é um assunto proibido no clube, agora, quando todos os esforços são para redução de custos neste período sem bilheterias. * A falta de competições no futebol está provocando "eventos" alternativos no mundo virtual, como votação em melhores desta ou daquela época. A coluna foca hoje em números e nomes que sugerem reflexão. * Juntos, Remo e Paysandu já contrataram mais de 1.000 jogadores e mais de 100 treinadores nas duas primeiras décadas deste século. Números absurdos de gastança mal sucedidas. Por isso, a coluna opta por apontar as "seleções" dos piores de ambos os lados. * Piores do Remo no século: Lopes; Índio, Ávalos, Rogélio, George Lucas; Athos, Léo Medeiros, Ramon, Canindé; Finazzi e Caça Rato. Técnico: Edson Gaúcho. Do Paysandu: Douglas Silva; Christian, Jean, Altair, Carlinhos; Cáceres, Marcelo Costa, Valter; Marcelo Ramos, Souza, Anselmo. Técnico: Guilherme Alves. * Alguns que saíram de Belém sem sequer estrear. Do Leão: Henrique, Evandro, Cesar Luz, Vitor Prada, Ednei. Do Papão: Marcelinho Paraíba, Nildo, Sidraílson, Rodrigo Biro, Douglas Silva e o técnico Luis Carlos Ferreira. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes colunas carlos ferreira COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Carlos Ferreira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA Carlos Ferreira Remo e Paysandu no Brasileirão: relembre acessos e rebaixamentos da dupla paraense 19.04.24 6h00 Carlos Ferreira Em preparo físico o Papão entra 'tinindo' na Série B 18.04.24 6h00 Carlos Ferreira Papão numa estreia de impacto 17.04.24 6h00 Carlos Ferreira Papão: um título para ampliar o crédito 16.04.24 6h00