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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Futebol paraense tem a 8ª maior galeria de troféus do país

CARLOS FERREIRA

Com oito títulos nacionais, o futebol do Pará tem a oitava mais rica galeria de troféus do futebol brasileiro. São três do Paysandu (dois na Serie B e uma Copa dos Campeões) dois da Tuna (uma na Série B e um na Serie C), um do Remo (Série C), um do São Raimundo (Serie D) e um no futebol feminino, com o Pinheirense (Serie B).

O Pará só é superado pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia e Paraná. E o futebol paraense ainda foi duas vezes vice da 2a divisão com o Remo e uma vez da 3a divisão com o Paysandu. Uma galeria respeitável, portanto!

 

Tuna, uma campeã brasileira 100% paraense

A data de 14 de junho, domingo, não poderia ser mais rica. Além dos aniversários do Re-Pa e do estádio da Curuzu, será aniversário também do título brasileiro da Tuna (3a divisão) de 1992. Completando, portanto, 28 anos.

Essa conquista da Tuna tem uma singularidade muito relevante. Todo o time tunante era prata da casa. Time base: Altemir; Mário Vigia, Juninho, Luis Otávio, Guilherme; Varela, Ondino, Dema; Júnior, Ageu e Tarcísio. Além deles, Charles, Manelão, Sanauto... De todo o elenco, só o goleiro reserva, o carioca Mário Fernando, não era paraense. Os dois técnicos também regionais: Nélio Pereira e Fernando Oliveira.

Aquele foi o último título importante da Tuna. Depois, só conseguiu ganhar a Copa Centenário (2008), uma competição sub 23 que teve também Remo, Paysandu e o União Esportiva, que, embora extinto, ressurgiu com o time do Ananindeua. Na época, eram os quatro únicos campeões paraenses.

BAIXINHAS

* Grande patrocinador de Remo, Paysandu e alguns outros clubes nos anos 90/2000, o Grupo Yamada teve o seu próprio time no Campeonato Paraense. Jogou na 2a divisão em 1959 e na 1a divisão em 1960 e 1961.

* Depois de 25 anos, rubronegro Yamada Clube ressurgiu em 1987. Por causa de uma fofoca de bastidores, em que era acusado de favorecimento nas decisões da arbitragem, o Yamada parou, e repassou cinco jogadores para o Clube do Remo.

* O zagueiro Ney Sorvetão, os meias Jorginho Macapá e Bebeto, os atacantes Edmilson e Rildon, ainda garotos, foram as heranças azulinas. E todos foram muito úteis ao Leão Azul.

* Na esperança de voltar a ter força, a Tuna está por conta de um projeto redentor, que está sendo articulado em Portugal. Um ex-jogador tunante está compondo um grupo de investidores para melhorar a estrutura física da Tuna e torná-la novamente uma grande indústria de talentos.

* Clubes, Federação e patrocinadores estão fechados no sentido de não falar em prazo para a conclusão do Parazão 2020. Não querem criar expectativas. Mas os clubes também estão fechados na posição de não recomeçar sem público nas arquibancadas.

* Por isso e pelo compromisso da segurança da saúde, Parazão de volta só depois da vacina, que está prevista para dezembro. Daí a dedução de que o campeonato de 2020 deve voltar em janeiro, para terminar e logo começar o Parazão 2021.

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Carlos Ferreira
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