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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Essa é uma Tuna que justifica o próprio nome

Carlos Ferreira
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Clube luso brasileiro, fundado por comerciantes (caixeiros) portugueses, a Tuna tem nome de festa musical de estudantes em Portugal. Isso mesmo! Tuna, em Portugal, é uma espécie de farra musical organizada, tradicional. Em Belém, caixeiros promoviam suas tunas e logo tiveram a ideia de fazer a tuna futebolística, que nasceu em 1903 como Tuna Luso Caixeiral. Pois bem, a contagiante Tuna de hoje é tradução da sua própria origem.

Valente, organizada, festiva, envolvente, a equipe tunante de Robson Melo contagia até os próprios adversários. E hoje, contra o Paysandu, tem mais um desafio, agora pela máxima glória regional, o título de campeã paraense, que não conquista há 33 anos.

 

Papão: "farinha pouca, meu pirão primeiro"

Para a nação bicolor, mais bela que uma festa da Tuna só uma festa do Paysandu. Óbvio! Então, a ideia é "farinha pouca, meu pirão primeiro". O pirão, nesse caso, seria o 49° título de campeão estadual.

Para o time de Itamar Shulle, esse título seria o atestado de capacidade para uma campanha gloriosa na Série C. O time chegou a essa decisão sem convencer os críticos e muito menos os torcedores. Agora, trata de superar as deficiências e potencializar as virtudes para ser feliz diante da eufórica Tuna Luso Brasileira.

 

BAIXINHAS


* Um grande personagem desta decisão é o goleiro tunante Gabriel Bubniack, 23 anos, 1,86m. Afinal, em 2017 e 2018 ele foi goleiro do sub 20 e segundo reserva do profissional do Paysandu, cedido pelo Coritiba. Ano passado, foi titular do Coritiba na última rodada da Série A. Mas só agora, na Tuna, está tendo continuidade de jogos.

* No Papão quem vê o sonho engatilhado é o zagueiro Yan, que na busca de projeção teve passagem pela Tuna em 2016. Aos 26 anos, finalmente, Yan se estabelece no Paysandu, formando dupla de zaga com Perema, cuja história no futebol tem gritantes semelhanças.

* Virada a página do Parazão, o Remo tem duas semanas para os trabalhos de transição para a Série B e Copa do Brasil. Recuperação de lesionados, inserção dos recem-contratados e elevação da competitividade. Passos do Leão para subir de nível até o final do mês. Dia 29 a estreia contra o CRB.

* A Série B tem uma característica na qual o Remo deve se enquadrar bem. É a do jogo jogado, pensado, sem correria, em bons gramados, bem diferente do Parazão. O time azulino tem o perfil da Série B, mas precisa provar que está no nível da Série B. Eis a questão!

* Do Papão da Série C 2020 para o Papão da Série C 2021, Perema, Bruno Collaço e Nicolas são os titulares remanescentes. Diego Matos virou meio titular. O time, tão modificado, já empolgou,  já desiludiu, já sofreu, já curtiu... Ainda não convenceu de que pode ser vitorioso nessa terceirona que está chegando. Justamente essa incerteza e as cobranças podem fortalecê-lo.

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Carlos Ferreira
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