CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Esperança, mais do que nunca

Carlos Ferrreira

A ideia obvia de equilíbrio entre Remo, Londrina, Paysandu e Ypiranga foi confirmada em campo, mas com algumas constatações animadoras. Leão e Papão são times mais consistentes no sistema defensivo e têm jogadores mais decisivos. Só precisam usar bem as suas armas. A dupla Re-Pa deixou a desejar no desempenho, mas com resultados satisfatórios.  

A primeira rodada do quadrangular rendeu esperança, mais do que nunca, no acesso dos dois rivais paraenses à Série B de 2021. E se só houver vaga para um, o Re-Pa do próximo domingo dará pista para o felizardo.

Ranking dos sete estados em disputa

Com oito títulos nacionais (Paysandu 3, Tuna 2, Remo 1, São Raimundo 1, Pinheirense feminino 1), o Pará tem a oitava galeria de troféus (por estados) do futebol brasileiro. Dos sete estados que estão representados nos quadrangulares do acesso à Série B, só Goiás estaria abaixo. São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Pernambuco têm galerias superiores. O futebol goiano tem um título da Serie B com o Goiás, dois da C e um da B com o Atlético Goianiense e dois da Série C com o Vila Nova.

Depois da decisão do acesso, restará a decisão do título desta Série C, entre os campeões dos dois quadrangulares. Perspectiva do quarto título nacional do Papão  ou o segundo do Leão Azul. Por que não?!

BAIXINHAS

* A reeleição de Fábio Bentes no Remo e a eleição do vice Maurício Ettinger à presidência do Paysandu evitaram qualquer transtorno de transição em plena reta final da Série C. No Leão segue tudo como antes. No Papão, a posse de Ettinger deve ficar para depois da Série C, numa forma de manter o comando com Ricardo Gluck Paul até o final da principal competição do clube.

* Tony, 53 jogos pelo Paysandu e, finalmente, o primeiro gol com a camisa bicolor. Foi de pênalti, mas foi de uma vitória preciosa. Prêmio para um atleta dedicado, que nunca foi brilhante, mas também nunca foi decepcionante.

* Felipe Gedoz é mais um que faz a torcida remista medir a falta de Eduardo Ramos. Investimento arrojado do Leão Azul por uma expectativa muito longe de ser correspondida. Se é como o núcleo de medicina do clube afirma, Eduardo só estará pronto para a terceira rodada, contra o Ypiranga. Mas não será grande surpresa se ele aparecer no Re-Pa.

* Uchôa, PH e Elielton no Papão, Eduardo Ramos e Wállace no Leão são os atletas sob cuidados médicos nesta semana de Re-Pa. Marlon, que sentiu cãibras no jogos de Londrina, já está apto. Uchôa, que saiu do jogo contra o Ypiranga por lesão, está em tratamento intensivo na região pubiana.

* Eliminado da Série D, o Bragantino finalizou sua fase mágica, de calendário cheio e alta visibilidade por ótimas campanhas em competições da CBF. Independente vai jogar dia 20 de janeiro, em Manaus, contra o Fast, na fase preliminar da Copa Verde. Em 2021, a vez do Castanhal na Copa do Brasil, Série D e talvez Copa Verde, e do Paragominas na Série D. 

* Coluna dedicada à memória de Marcelo Veiga, ex-técnico do Remo e ex-lateral esquerdo da Tuna, mais uma vida perdida para a Covid.

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