CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Dupla maranhense é segurança azulina no Re-Pa

Carlos Ferreira
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Mimica, de São Luis, e Rafael Jansen, de São Luis Gonzaga, cidade vizinha a Bacabal. Os maranhenses da zaga remista estão em plena reafirmação, depois de oscilações no desempenho e no prestígio. Uma dupla de conterrâneos calejada (Mimica 35 e Jansen 32 anos), segurança azulina no Re-Pa. 

Na sua melhor fase, ano passado, Mimica sofreu grave lesão num Re-Pa, passou por cirurgia e só voltou a jogar cinco meses depois. Viveu em altos e baixos no rendimento, mas estabilizou e voltou a transmitir segurança. Jansen teve dificuldades na readaptação às funções de zagueiro, depois de tanto "quebrar o galho" nas laterais. Andou falhando, cometendo pênaltis e até fazendo gol contra. Mas está novamente em alta, na zaga menos vazada da Série C.

A redenção de Wellington Reis

Passagem discreta pelo Paysandu em 2019 e surpreendente volta este ano, por insistência de Hélio dos Anjos, após defender o rebaixado Água Santa no campeonato paulista. Wellington Reis chegou a ser cobrado como vilão nesse retorno, por pífias atuações, mas cresceu muito de rendimento, principalmente depois de fazer o gol da vitória (1 x 0) sobre o Treze, na Paraíba.

Aos 29 anos, Wellington Reis associado maturidade à vitalidade e vai emplacando como titular do Papão. Um jogador redimido. Peça vital no esquema de Brigatti, hoje, no Re-Pa.

BAIXINHAS

* Uilliam, Vitor Feijão e Marlon. Só dois deles devem começar o Re-Pa. A tendência é que Brigatti confirme Uilliam no time e faça uma escolha entre Marlon, que começou brilhantemente, mas caiu ao contrair a Covid, e Feijão que chegou insosso, mas vem melhorando a cada jogo.

* Hélio Borges cumpre no Remo um papel tático no qual foram brilhantes Caíto e Leônidas na década de 70. A comparação aqui é só pelas funções, à medida que fecha o meio de campo e assessora o lateral Ricardo Luz nas ações defensivas e ofensivas. Se seguir eficientes, poderá, um dia, talvez, merecer a comparação num todo.

* Contra o Ypiranga, Tony fez o primeiro gol dele pelo Paysandu em 53 jogos. O outro lateral bicolor, Bruno Collaço, ainda está zerado em 61 jogos pelo Papão. Mas é o rei das assistências no time bicolor. Na vitória sobre o Ferroviário (3 x 0), por exemplo, ele deu os passes para todos os gols.

* Ypiranga na pressão, hoje, 20 horas, em Erechim, contra o Londrina. O time gaúcho foi o único derrotado na primeira rodada e tem que vencer, a qualquer custo, para continuar aceso na disputa pelo acesso. Londrina vai tratar de negar sua estatística negativa em jogos como visitante.

* Acessos de Tuna e Gavião Kiikatejê manteve a história do Parazão com 73 clubes e 21 cidades, para o 108° campeonato, de 28 de fevereiro a 23 de maio de 2021. Desafio da FPF é compor a tabela da competição com 12 clubes nesse período.

* Tuna, clube da colônia portuguesa, e Gavião Kiikatejê, da nação indígena, decidem hoje o título da Segundinha, num jogo que remete às interações históricas entre portugueses e índios na origem do Brasil. Dois clubes muito representativos que vão enriquecer o Parazão 2021.

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Carlos Ferreira
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