CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Demissão de Brigatti foi justa ou injusta? Enquanto isso, Leão cambaleante vai andando

Carlos Ferreira
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Erro ou acerto na demissão de Brigatti? 

Nos comentário da imprensa com reprovação de rendimento, em meio a bons resultados, sempre provocaram reações furiosas dos clubes. Inversamente, a queda de João Brigatti ocorreu com surpresa para a imprensa, justamente pela boa campanha, na reprovação do proprio clube ao desenvolvimento da equipe. Internamente, o trabalho de Brigatti vinha sendo avaliado dentro do clube com base nas estatísticas e no projeto para a temporada. O clube nega brigas internas como motivo da demissão, versão que ganhou corpo nos noticiários e nas mídias sociais.

Justa ou injusta, a demissão de Brigatti foi uma decisão arrojada do presidente Ricardo Gluck Paul, sobretudo por tratar-se de uma semana de Re-Pa. Se foi acerto ou erro, o que vai determinar é o sucesso ou fracasso do próximo técnico.

 

Mesmo cambaleando, o Leão vai andando

Tal como Brigatti no Paysandu, João Nasser Neto também caiu no Remo com boa campanha, apesar do rendimento. Márcio Fernandes mudou o modelo de jogo e o Leão  segue cambaleando, mas avançando, praticamente classificado.

O Remo trocou de técnico, de modelo de jogo e está trocando também de jogadores. É um redirecionamento da construção, sempre sob pressão por resultados imediatos. Esta semana mais ainda! Afinal, o Re-Pa é o jogo que vai redimir ou multiplicar os pecados. Para os remistas, o clássico terá o valor de uma decisão. Assim, a semana deve ser de absoluto esmero e máximo suor no Baenão para rápida evolução fisico-tática. 

 

BAIXINHAS 

* Léo Condé, Claudinei Oliveira, Flávio Araújo... Nomes que abrem as especulações sobre o novo técnico do Papão. O clube assegura que será um organizador tático, capaz de fazer o time evoluir para um padrão de jogo objetivo e consistente. Por enquanto, o auxiliar Leandro Niehues, paranaense, 46 anos, é o comandante interino.

* Echeverría e Douglas Packer, dois meias que não estão prontos para 90 minutos. A tendência é que cada um jogue um período do Re-Pa. Vacaria deve reaparecer como titular, agora em melhores condições físicas.

* Quando Fabinho fez, de pênalti, o gol de empate do Castanhal (1 x 1), quebrou uma escrita de 615 minutos do Paysandu sem tomar gol e a do Japiim, que chegava a 416 minutos em jejum de gols. O empate deu ponto precioso ao Castanhal na luta contra rebaixamento e manteve acesa uma improvável chance de classificação. 

* Em oito rodadas do Parazão, seis técnicos sacados. Restam Agnaldo de Jesus (Bragantino), Samuel Cândido (Paragominas), Charles Guerreiro (Independente) e João Galvão (Águia). Esses são os "heróis da resistência". O Bragatino é o único clube que não liberou nenhum jogador durante o campeonato. 

* Contratação de Yuri é muito significativa para o Leão Azul. É um volante com todos os requisitos para qualificar a construção de jogadas e transmitir segurança. Fez bom trabalho no Remo em 2016, quando mostrou que reage bem às pressões. Além de bom jogador, é cascudo.

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