CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

De remendo em remendo, Leão vai definindo um perfil

Carlos Ferreira
fonte

No planejamento inicial, o Remo mantinha a base de 2019, principalmente no sistema defensivo, e fazia apostas, como Lukinha e Giovane Gomez, sob comando de Rafael Jaques. Mudou completamente o rumo da prosa com Mazola Júnior, dispensas e novas contratações, inclusive o veterano e quase imóvel Zé Carlos. Agora, com o comando de Paulo Bonamigo, a busca de jovens como Eron, Wellison e João Diogo, além de mais espaço para frutos azulinos: Wallace, Warley e Hélio Borges.

 Assim, de remendo em remendo no elenco e na comissão técnica, o Leão Azul começa a definir um perfil. Time mesclado garotos (da base e importados) e jogadores rodados, entrando no conceito de jogo apoiado. É a terceira versão remista na temporada, credenciada pelo desempenho e pela vitória sobre o Manaus, colocada à prova no Re-Pa deste sábado.   

Amplitude de jogo, uma arma do Papão

 A boa exploração dos lados do campo, com freqüentes avanços dos laterais Tony e Bruno Collaço, é uma característica marcante do Paysandu. Essa amplitude de jogo se completa na capacidade de finalização no jogo aéreo com Nicolas e Uilliam Barros. Uma arma que tem funcionado bem contra o Remo desde o ano passado. Não por acaso, o Papão fez gols em todos os Re-Pas desta temporada. O lado esquerdo do time bicolor é sempre mais forte pelo pleno entrosamento de Vinícius Leite, Bruno Collaço e Nicolas no setor.

O Paysandu vai para o clássico com a autoridade de quem tem a segunda maior artilharia do grupo (12 gols), mas enfrentará uma das melhores defesas do campeonato. O Remo tomou apenas cinco gols nos oito jogos. 

BAIXINHAS

* Dos 755 Re-Pas, nessa história de azulinos e bicolores que vem desde 2014, só 26 foram pelo Campeonato Brasileiro. O primeiro deles em 1973, com vitória remista por 2 x 0, gols de Artur e Cabecinha. No retrospecto, oito vitórias do Leão, sete do Papão e onze empates.

* Dois sinais óbvios na vinda do lateral Wellison para o Leão, uma semana depois de Ricardo Luz. O primeiro é que Everton Castro será dispensado tão logo complete a sua recuperação, depois de suas lesões musculares seguidas. O segundo é que Rafael Jensen fixa-se na sua real posição: zagueiro.

* Embora tendo 25 anos de idade e passagens por clubes como Criciúma, Figueirense, Guarani e Vila Nova, o meia bicolor Juninho ainda não viveu o ambiente de uma rivalidade como Remo x Paysandu. Sábado, no seu primeiro Re-Pa, ele terá uma experiência singular.

* Eis que o marketing esportivo atinge no Pará o patamar do "naming  rights1" (em inglês, direito de nome), com o rebatismo dos estádios de Remo e Paysandu: Baenão Banpará e Curuzu Banpará.

* Essa modalidade é importante fonte de renda para grandes clubes do mundo e ótimo negócio de marketing institucional para marcas poderosas. A parceria regional renderia cerca de R$ 1,5 milhão/ano. Faturamento proporcional nesse complemento de temporada.

* Carlão, zagueiro de 34 anos que chegou para o Paysandu, fez seu último jogo, pela Ferroviária/SP, no dia 1° de março. O atleta, de rodagem internacional, deve compor o banco no Re-Pa. Yan, ex-Paragominas, também.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Carlos Ferreira
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA