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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Copa do Brasil: O doloroso adeus do Paysandu e a missão do Remo

Carlos Ferreira

Papão: doloroso adeus nos pênaltis

Crueldade do destino. Terceira derrota impactante em decisão nos pênaltis, em cinco meses. Como nas disputas do acesso à Série B e do título da Copa Verde, o Papão levou a pior também na Copa do Brasil, deixando escapar vaga na terceira fase e a cota de R$ 1,5 milhão.

Dominado na primeira meia hora, o Papão reagiu bem no jogo, mas foi prejudicado em duas decisões do árbitro: anulação de um gol legal dos bicolores e marcação de um pênalti inexistente para o CRB. O Papão foi superior em todo o segundo tempo, mas não a ponto de virar o placar. E a derrota nos pênaltis foi absolutamente dolorosa, por tudo o que estava em jogo.

 

Remo disputa hoje o que não consegue há 13 anos

O Remo viveu o seu apogeu na Copa do Brasil em 1991, quando disputou quatro fases e só saiu na semifinal. Em 2000, 2001 e 2003, saiu na terceira fase. Desde então, o máximo que conseguiu foi chegar à segunda fase. Hoje o Leão disputa o que não consegue há 13 anos. A missão, nada simples, é eliminar o Brusque em Santa Catarina.

O nível de dificuldade é o mesmo para os dois times. O Brusque é um time mais entrosado e vai ter a força da torcida, mas será também o time mais cobrado, num jogo desenhado para o êxito de quem errar menos. O Leão ainda é um time em construção, mas muito aguerrido e determinado a se classificar, fazer dinheiro e ganhar moral com a torcida, como tanto precisa. O time catarinense pode ter melhores credenciais, mas, a rigor, as possibilidades as mesmas para ambos.


BAIXINHAS

* Remo faz hoje o seu 96º jogo pela Copa do Brasil. Tem 35 vitórias, 26 empates, 34 derrotas, 129 gols marcados e 135 tomados.
Venceu apenas dois dos últimos 13 jogos: 2 x 0 no Itapemirim e 2 x 1 no Frei Paulistano, ambos como visitante. Fonte: ogol.

* Tal como o Remo, o Brusque já teve o Paysandu como grande rival. Mas o Centro Esportivo Paysandu (verde e branco) está licenciado do futebol. Foi campeão catarinense de 1956 e disputou o seu último campeonato estadual em 1987. Um ano antes, o Paysandu de Brusque havia sido campeão da 2a divisão catarinense.

* Copa do Brasil só terá os serviços do VAR a partir da 5a fase (oitavas de final). Até lá, vão sobrar queixas contra as arbitragens. E tal como o jogo do Paysandu, ontem, o jogo do Remo, hoje, também será transmitido ao vivo pelo SporTV.

* Se no Parazão o Remo só jogou em Belém, este ano, na Copa do Brasil só jogou e segue jogando fora de casa. Se passar pelo Brusque, terá reencontro com a torcida em Belém, na terceira fase, contra Manaus ou Brasil de Pelotas.

* Entrada providencial da verba da Copa do Brasil (R$ 540 mil) nas contas do Bragantino. Assim, o clube quita os débitos com os seus profissionais e melhora o ambiente na preparação para o jogo contra o Paysandu, dia 29, no Diogão.

* Dia 27 de março termina o prazo para inscrição e legalização de atletas no BID para este Parazão. No período, Leão e Papão estarão contratando para o campeonato estadual e para a Série C, podendo ser o caso também do Bragantino e do Independente que vão disputar a Série D.

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Carlos Ferreira
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