CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Copa do Brasil, as chances e o desafio

Carlos Ferreira
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O sorteio de confrontos da próxima Copa do Brasil não foi nada generoso com os paraenses. Em edições anteriores, foi comum o sorteio colocar "carne assada" no caminho dos nossos times. Desta vez, o Remo visita o Esportivo, que está em pleno Gauchão. O desafio chama mais atenção do que as chances dos azulinos. Nada diferente para o Paysandu contra o Madureira. O aspecto positivo é que, passando adiante, Leão ou Papão, ou os dois, ganham moral neste começo de temporada. Para o Castanhal, estar na competição já é uma grande honra. Passar pelo Volta Redonda seria a glória. Chegar à terceira fase, um sonho, que o Bragantino já realizou.

Mais que qualquer outra vantagem, a Copa do Brasil oferece a perspectiva de dinheiro. R$ 560 mil na primeira fase, 675 mil na segunda, 1,7 milhão na terceira...

Papão pode reviver a segunda fase de 2020

Se eliminar o Madureira, o Paysandu jogará em Belém, na segunda fase, contra CRB ou Goianésia. Ano passado, o Papão eliminou o Brasiliense na estreia e foi eliminado na Curuzu, nos pênaltis, pelo CRB. O confronto pode se repetir na mesma fase e no mesmo local.

O também alagoano CSA, que enfrenta o Guarani de Sobral, pode ser adcersário do Remo. E o Sport Recife, favorito diante do Juazeirense, pode receber o Castanhal, se o Japiim conseguir superar o Voltaço.

BAIXINHAS

* Dois titulares do Sport Recife vão torcer fervorosamente pelo Japiim. O volante Betinho e o atacante Marquinhos, destaques no Sport, são frutos da base do Castanhal. Betinho foi profissionalizado pelo Remo e Marquinhos pelo Corinthians.

* É comum ouvirmos as expressões "setor defensivo" e "setor ofensivo". No futebol intenso que estamos vendo, o que há são sistemas ofensivo e defensivo. Linhas cada dia mais próximas e jogo em blocos.  Conceito sistêmico de integração nas funções.

* Em que Séries estarão Remo e Paysandu quando o estádio Edgar Proença reabrir, no segundo semestre de 2022? Os dois na Série B já dariam um ótimo cenário, de merecimento da Arena Mangueirão, que vem com 53 mil lugares.

* Quem estiver pelo menos na Série B, na abertura da Arena Mangueirão, vai se beneficiar grandemente da nova capacidade de público para resultados financeiros. O Leão só precaria se manter. O Papão precisa do acesso, que será disputado com todas as forças este ano.

* Um desafio da coluna à Seel! Nos seus 43 anos, o Mangueirão tem uma história de recordes e heróis ocultos, por falta de estatísticas. Alguns pesquisadores como Ferreira da Costa, Orlando Ruffeil e Jorginho Neves têm credenciais para levantar dados do futebol paraense nas quatro décadas do estádio. Que tal, Seel?

* Supõe-se que o recordista de jogos no "Edgar Proença" esteja entre Dico, Edson, Mesquita, Belterra e Rogerinho. Maior probabilidade para os dois últimos. E o principal artilheiro entre Bira,  Dadinho, Cabinho, Edil, Ageu, Robgol e Vandick. Apenas supomos! 

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