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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Comissão por Rony vira "gás futuro" para o Leão Azul

Carlos Ferreira

Por já ter faturado comissão (R$ 80 mil) como formador do atacante Rony, em transação que envolveu o Albirex Nigata, do Japão, o Remo tem a certeza de que será novamente comissionado, agora pela venda do atleta pelo Athletico Paranaense para o Palmeiras, por cerca de R$ 28 milhões. Os profissionais que defendem o interesse do Leão Azul na questão calculam o ganho de algo em torno de R$ 560 mil. E como Rony tem apenas 24 anos, se fizer sucesso no Palmeiras pode render ainda mais ao Remo em futuras transações.

A comissão por Rony vira uma espécie de "gás futuro" providencial para as finanças remistas, para atenuar mais adiante os prejuízos acumulados nesta paralisação. A expectativa é que o dinheiro entre nas contas do Remo em julho, já que o processo de cobrança, iniciado em fevereiro, geralmente dura seis meses, disse à coluna o presidente Fábio Bentes.

 

Papão revive uma das páginas mais nobres da história

A fabulosa vitória do Papão sobre Boca Junior, por 1 x 0, em Buenos Aires, completa hoje 17 anos. Foi uma das páginas mais nobres da história do clube bicolor. Uma noite mágica e intensa, de efusiva comemorações. 

Vista isoladamente, a vitória do Paysandu na Bombonera é uma clássica zebra. Mas pode ter outra leitura se considerados os resultados anteriores do Papão como visitante naquele Copa Libertadores. Afinal, já havia vencido o Sporting Cristal (2 x 0) no Peru, goleado o Cerro Porteño (6 x 2) no Paraguai e empatado com o Universidad Católica (1 x 1) no Chile.

 

BAIXINHAS

* Enquanto alimenta a expectativa por R$ 560 mil da comissão pela formação do atacante Rony, o Remo já festeja a breve entrada de R$ 540 mil que conseguiu desbloquear na Justiça do Trabalho, para honrar compromissos urgentes. O dinheiro é referente à cota da segunda fase da Copa do Brasil. Importante vitória da equipe jurídica azulina! 

* Paysandu pagou integralmente a folha salarial de março. Só este mês os profissionais bicolores terão a redução salarial pactuada para o período da pandemia. O Remo já pagou março com redução de 50% e nos próximos meses só pagará 30% aos funcionários, enquanto verba federal vai cobrir os outros 70%.

* Apesar de ter desistido da Série D, o São Caetano/SP vai transformar em vínculo contratual o pré-contrato do lateral Roni, ex-jogador. É que o clube vai disputar a Copa Paulista. Além disso, Roni ainda tem idade para competições sub 20 nesta temporada. O Remo ainda briga na Justiça pelo atleta. Roni tem como seu advogado o presidente do São Caetano/SP, Carlos André 

* Vitor Diniz, meia, 18 anos, natural de Ananindeua, atleta do Paysandu, cumpre empréstimo no Bahia. O Papão é sócio do tricolor baiano nos direitos econômicos. A esperança é que Vítor Diniz, o Vintinho, estoure no mercado e dê um gás significativo nas finanças bicolores. 

* O Leão Azul  é sócio minoritário nos direitos sobre Gabriel Lima (Tombense), Gustavo (Cruzeiro), Ameixa (Corinthians) e Amaury (nem o Remo sabe onde ele está), todos vendidos parcialmente: 70 a 80%

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