CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Com Nicolas x Pecel, Parazão volta a ter duelo pela artilharia, como nos velhos tempos

Carlos Ferreira
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Se o gaúcho Nicolas tem a ótima media de um gol por jogo, o paraense Pecel tem media ainda melhor: 1,14. Eles devolvem ao Campeonato Paraense as emoções extras do duelo pela artilharia, como nos bons tempos de Alcino x Marciano, Bira x Darío, Dadinho x Cabinho, Edil x Ageu... A última grande disputa de goleadores que chamou atenção foi Leandro Cearense (Cametá) x Rafael Oliveira (Paysandu), em 2011, vencida por Leandro: 21 x 19.

Pecel (oito gols) e Nicolas (sete), em sete rodadas, são personagens especiais não só do jogo Paysandu x Castanhal, domingo, 10 horas, na Curuzu, mas de todo o campeonato. Eles têm histórias muito diferentes no futebol, mas se assemelham no fato de estarem confirmando o potencial já mostrado em 2019. Pecel é um ex-peladeiro que, aos 28 anos, ainda está iniciando a carreira profissional. Nicolas, 30 anos, é profissional desde 2007. O Paysandu é o 14º clube dele.

 

Nininho, um mês e meio para salvar o emprego

O contrato de Nininho com o Remo é somente para o campeonato estadual. Suas falhas vêm dando força aos que reprovam sua presença no time. Se for barrado, não terá como levantar o moral. Se for mantido, ou reage e se redime ou sucumbe de vez.

Nininho mostrou bom potencial em 2018, na Série C. Foi importante na série de jogos em que o Remo evitou o rebaixamento. Mas voltou depois de dez meses sem jogar e, apesar do esforço no trabalho, ainda não se recondicionou. Potencial ele tem, só falta rendimento compatível. Questão de tempo, de dedicação e da paciência que os azulinos já não têm mais.

 

BAIXINHAS

* Leão no Baenão amanhã, Paysandu na Curuzu domingo. Dupla Re-Pa experimentando o que vai virar rotina a partir de julho, com o Mangueirão fechado para obras até 2022, quando deverá ser reaberto como arena. O projeto elimina velhas mazelas estruturais do estádio e amplia a capacidade. Teremos pesadelos em nome de um sonho!

* Oitava rodada do Parazão. Amanhã: 15h30, Remo x Independente no Baenão; 17 horas, Águia x Paragominas em Marabá. Domingo: 10 horas, Carajás x Bragantino no Outeiro, Paysandu x Castanhal na Curuzu; 17 horas, Tapajós x Itupiranga em Santarém.

* Ernandes Holanda, 22 anos, preparador físico do Castanhal, muito festejado no clube. Está fazendo o Japiim voar neste Parazão. O rendimento físico eleva a confiança dos castanhalenses para o jogo das 10 horas, domingo, contra o Paysandu, na Curuzu. Paulo Henrique será o substituto do goleiro Arthur, que está suspenso.

* Galo Elétrico no purgatório para o confronto com o Leão. Afinal, com nove pontos, ainda pode sonhar com o paraíso do G4, mas está apenas dois pontos acima da infernal zona do rebaixamento. Isso dá clima de decisão ao jogo contra o Remo.

* Vinícius Lopes Laurindo é Neguete, zagueiro remista de 29 anos, mineiro de Belo Horizonte, formado pelo Cruzeiro. A vinda para o Remo foi uma volta ao futebol brasileiro depois de defender três clubes no exterior: Foolad FC (Iran), Persija Jakarta (Indonésia), Vilafranquense (Portugal). No Brasil jogou pelo Tupi, Ferroviária/SP, Juventude, Luverdense e Água Santa/SP.

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