Cicatrizes curadas no Paysandu e a incerteza de Eudes no Remo Carlos Ferreira 09.10.19 9h04 Paysandu vive novo momento na temporada após a "Garfada dos Aflitos" (Fernando Torres / especial para O Liberal) Em apenas um mês, Papão consegue sarar a ferida Do golpe na jornada dos Aflitos, dia 8 de setembro, à glória de eliminar o maior rival na Copa Verde, domingo, o Paysandu só precisou de um mês para sarar a ferida. Os bicolores saboreiam intensamente a vitória no Re-Pa, miram o título da CV e ao mesmo tempo já estão em providências para 2020. Tudo indica que o clube vai manter as peças do sistema defensivo, que tomou apenas 28 gols em 41 jogos (0,7 por jogo) e o modelo de jogo, com o mesmo comando. Isso ajuda muito no processo para a próxima temporada, sob a liderança de Hélio dos Anjos. Enfim, com esse astral e com essas perspectivas, só resta a cicatriz do episódio dos Aflitos. Eudes Pedro, a grande incerteza no Leão Fontes dão como certa a troca de técnico no Remo. O presidente Fábio Bentes nega qualquer decisão, mas admite a possibilidade. Assim, Eudes Pedro vira a grande incerteza azulina do momento, a se resolver ainda esta semana. As alegações contra Eudes parecem preconceituosas, por não ter rodagem como técnico e até por ser quieto à beira do campo. Mais importante que isso é avaliar a qualidade dos treinamentos, a liderança, a honestidade e a contribuição que pode dar na contratação dos reforços, com seus apadrinhamentos em grandes clubes. Se a diretoria tem convicção da capacidade do profissional, deve manter o projeto. Se a avaliação for negativa, a troca será necessária. O que não pode ocorrer é a demissão por simples pressão de pitaqueiros. BAIXINHAS * Em maio, quando a CBF divulgou a tabela da Copa Verde, o espaço entre as semifinais e as finais eram de três semanas. Nas mudanças, o Papão vai esperar 42 dias! O intervalo entre um jogo e outro da decisão era de um mês. Mudou para uma semana. * Há dois anos os noticiários do Remo não tratam de salários atrasados. Essa constatação e a melhora nas condições gerais de trabalho, inclusive pela recuperação da estrutura física, traduzem os avanços do Leão. Depois de décadas perdidas com a ideia de que era preciso vencer para organizar, agora o Remo funciona com a ideia de que é preciso organizar para vencer. * Quando foi contratado pelo Paysandu, o meia Leandro Lima causou as melhores expectativas. No entanto, ele só participou de 18 dos 41 jogos do Papão na temporada e não teve uma única atuação destacada. É cearense, tem 33 anos e não deve ficar para 2020. * Fruto da base do Paysandu, o atacante paulista Jenison, 28 anos, é o "cara" do Paraná nesta temporada. Tem 15 gols. Ainda sub 20, Jenison chegou a jogar no time principal do Papão em 2010. Fez gol num amistoso contra o Pedreira. Foi vendido ao Athletico Paranaense e rodou por outros oito clubes, do Brasil e do exterior, até chegar ao Paraná. Em 2015 teve passagem apagada pelo Tapajós, de Santarém. * Academia de musculação do Remo deverá ser inaugurada em dezembro, na primeira fase da pré-temporada. A academia já foi usada nos últimos dois meses, mas ainda não está completa. Na inauguração, deverá ganhar o nome de Fernando Oliveira, em justíssima homenagem. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes colunas carlos ferreira COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Carlos Ferreira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA Carlos Ferreira Hélio x Morínigo, admiração mútua 14.04.24 6h00 Carlos Ferreira Pra qualquer lado, a conquista será bem temperada 12.04.24 6h00 Carlos Ferreira Jogão com turbilhão de emoções e festa bicolor 11.04.24 6h00 Carlos Ferreira Morínigo não escala o Remo sozinho 10.04.24 6h00