CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Artilheiros: Remo convive com pressão e Paysandu vem de sucessão de goleadores

Carlos Ferreira
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Giovane Gómez, uma esperança já sob cobranças no Leão

Paranaense, 24 anos, com rodagem restrita ao interior do Rio Grande do Sul, Giovane Gómez é uma esperança de gols, já sob cobranças de torcedores do Remo, ansiosos pela figura de um goleador que não tiveram nas últimas temporadas. O atleta já é visto com alguma desconfiança por não ter marcado nos amistosos da pré-temporada.

Giovane Gómez, o "Gegê" do Baenão, tem bons recursos e funções importantes no time azulino. Em algum momento deve decolar, se tiver suporte emocional para eventual pressão. Por mais injusto que seja, pesa contra ele a sucessão de fracassos de atacantes no Remo nos últimos anos. O último caso de sucesso foi Fábio Oliveira em 2007 (22 gols na Série B). Depois, apenas alguns "razoáveis": Marciano, Leandro Cearense, Val Barreto e Edno.

 

No Papão, sucessão de goleadores

Depois da virada do século, se o Remo sofre com carência de artilheiros, o Paysandu tem fartura: Vandick, Robgol, Rafael Oliveira, Lima, Bergson, Cassiano e agora Nícolas. Valendo citar ainda o lateral Yago Pikachu.

Nícolas fez 12 gols em 41 jogos ano passado e já fez um nesta pré-temporada. Teve oportunidades para sair, mas fez questão de servir ao Papão por mais uma temporada, tornando-se ainda mais festejado pela torcida bicolor. Agora, porém, ele carrega uma responsabilidade que não tinha. Em 2019, chegou como "mais um". Agora ele é "o cara" da Curuzu e tem o desafio de honrar altas expectativas.

 

BAIXINHAS

* Nos últimos oito anos, o goleiro bicolor Gabriel Leite jogou seis temporadas no Luverdense e duas na Ferroviária de Araraquara. Isso é ótimo indício não só do potencial como também da conduta extracampo do atleta, que já chegou ao Papão como titular e será um dos estreantes na segunda-feira contra o Itupiranga.

* Douglas Packer recebido no Remo em alta cotação. Concorrente direto para Eduardo Ramos, que leva a vantagem de começar como titular e com toda a preparação básica. Packer chega superestimado e encontra ER muito cobrado.

* Vem aí a Obra de Arte do Parazão. O Bom Dia Pará, da TV Liberal, vai destacar a cada rodada lances de beleza plástica, que vão ganhar moldura. Ao final do campeonato, o autor da principal obra de arte vai assinar e receber um quadro físico do seu lance. Essa é uma forma de chamar atenção para o que ainda temos de futebol arte.

* Dos coadjuvantes no Parazão, o Bragantino tem o maior investimento e os maiores desafios. O Independente aposta num time maduro e valente. Castanhal, Carajás e Tapajós se assemelham nos espaços para revelações. Paragominas, Itupiranga e Águia se definem mais como vitrines para talentos garimpados no interior.

* Jogo Paragominas x Carajás, domingo de manhã, vai testar o projeto  "Meu Clube, Minha Cidade", que tem como uma das funções lotar a Arena Verde. O projeto envolve a cidade nos eventos do clube e deve fazer a diferença no Parazão em matéria de marketing.

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