CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Após 18 anos, Remo na terceira fase da Copa do Brasil

Carlos Ferreira
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Invencibilidade mantida (1 x 1) e classificação conquistada nos pênaltis. Após 18 anos, o Remo volta à terceira fase da Copa do Brasil, eliminando o CSA em Maceió.

O Leão Azul foi aplicado taticamente e fez por merecer, numa noite de emoções especiais, inclusive pelo incremento financeiro, com R$ 1,7 milhão. Considerando a questão do dinheiro, acabou sendo bom negócio a perda da Copa Verde. Com o título regional, o Remo não teria faturado os R$ 1.235.000,00 das duas primeiras fases. O próximo adversário do Leão será definido em sorteio.

Papão cai em jornada de extremos

Em bela jogada de Paulinho e Israel, o golaço que empolgou. Em lance infeliz de Perema e Collaço o empate, numa infelicidade de Nicolas, o gol da virada do CRB. O Papão foi valente, mas não o suficiente. Pagou o preço (R$ 1,7 milhão) de estar montando o time dentro das competições. Adeus, Copa do Brasil!

Insegurança e falhas derivam do desentrosamento. Na superação, até que o time bicolor chegou a merecer melhor sorte, mas está num processo básico em que os atropelos são naturais. Menos mal que houve evolução no comparativo do Papão de ontem com o Papão do Re-Pa. O jeito é ter resignação e trabalho até engrenar.

BAIXINHAS
* Dados do pesquisador Ferreira da Costa mostram Hélio, fera do Paysandu nos anos 40/50, como maior artilheiro do clássico Re-Pa, com 47 gols. Em segundo lugar, Itaguary, fera do Remo na mesma época, com 30 gols.

* Desafio na pandemia. Como "dever de casa" neste período de distanciamento social, o azulino Orlando Ruffeil e o bicolor Sérgio Costa assumiram o desafio de pesquisar os artilheiros do Re-Pa por décadas.

* 1914 a 1920: Antonico (CR) 05, Abel e Astrogildo (PSC) 03 gols, cada. Segunda década: Quarenta (Luiz Gonzaga Lebrego, PSC) 13, Secundino (CR) 08. Anos 30: Vavá (CR) 14, Heitor 21. Anos 40: Hélio (PSC) 47, Itaguary (CR) 24 gols.

* Anos 50: Santo Antônio e Quiba (CR) 18, cada; Cacetão (PSC) 16. Anos 60: Bené (PSC) 20, Amoroso e Zequinha (CR) 12. Anos 70: Alcino (CR) 16, Bené, Tuíca e Bacuri (PSC) 06 gols. Anos 80: Dadinho (CR) 11, Chico Spina (PSC) 09 gols.

* Anos 90: Ageu (CR) 08,  Rogerinho, Edmilson,Wagner e Jobson (PSC) 03 gols, cada. Na primeira década deste século, Moisés (PSC) 06, Balão, Gian, Landu, Lenilson, Marciano e Marlon 03 gols, cada. Segunda década, Leandro Cearense e Eduardo Ramos (CR), Nicolas (PSC) todos com 06 gols.

 

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