A sacada de marketing e o processo de libertação do Remo Carlos Ferreira 22.07.20 20h01 Leão: Cabanagem pode ser mais que cartada de marketing Por mais comercial que seja o objetivo, pode ter função didática a associação entre o Clube do Remo e a Cabanagem, na cartada de marketing para promover o lançamento da terceira camisa. É forte a mensagem de que a nova camisa tem a cor do sangue dos guerreiros, que por cinco anos mataram e morreram lutando para libertar a região do poder regencial, buscando condições dignas de vida. É importante que a ação vá além do vídeo usado nas mídias sociais para associar o produto novo (camisa) ao histórico movimento social de revolta popular. O Remo cumprirá papel relevante se avançar com outras ações que despertem o interesse dos seus torcedores, do público em geral, para o que foi a Cananagem: causas, desenvolvimento e consequências. Leão também está em processo de libertação Sem a menor intenção de comparar o incomparável, digo que o Remo ainda vive o seu processo de libertação, também como resultado de lutas e incompreensões. O clube vem dando passoas à frente na mentalidade de gestão, na conquista de credibilidade e se libertando, pouco a pouco, das amarras da dívida trabalhista, cuja quitação está programada para 2022. Até alguns anos atrás, o Remo parecia um clube da era regencial em pleno mundo moderno. Uma defasagem que rendeu grandes prejuízos financeiros e morais. O clube está em plena reconstrução, dando boas perspectivas à torcida, e não pode perder o trem da história. BAIXINHAS * Nada é mais importante nos objetivos do Paysandu, este ano, que o acesso à Série B. Mas a conquista de um título é ambição que também move os bicolores, assumidamente vorazes para a reta decisiva do Parazão. É isso ou podem ver o rival ser tri, ou ainda ver o título ir para o interior. * Particularmente obstinado está o técnico Hélio dos Anjos, que em 32 jogos no clube tem apenas duas derrotas, além de 12 vitórias e 18 empates, mas não conquistou nada. A mesma obstinação tem o azulino Mazola Júnior, cujo único título como técnico foi o alagoano de 2016 pelo CRB. * Pandemia jogou a favor do Remo ao impedir a viagem de Rafael Jansen para Israel. O zagueiro está de volta, muito bem recebido, já se reintegrando ao elenco azulino, que tem outros cinco zagueiros: Fredson, Neguete, Mimica, Keven e Gilberto Alemão. Mas Jansen e Leão ainda negociam algumas questões. * Depois de bom começo no Paysandu, em dupla com Nicolas, eis que Uiliam Barros vai perdendo espaço. Já havia sido barrado por Dadiv Souza e agora ganha dois novos concorrentes: Erick Bessa e Matheus Anderson, sem contar com Elielton, que não deixa de ser mais um concorrente. * Em telefonema ao colunista, o ídolo remista Bira pediu registro do seu agradecimento ao empresário Alírio Gonçalves, ex-dirigente da Tuna, por amplo apoio no seu tratamento clínico. Grato a todos que estão contribuindo no suporte financeiro do seu tratamento, Bira enfrenta um câncer no fígado, em Macapá. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes colunas carlos ferreira carlosferreira COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Carlos Ferreira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA Carlos Ferreira Remo e Paysandu no Brasileirão: relembre acessos e rebaixamentos da dupla paraense 19.04.24 6h00 Carlos Ferreira Em preparo físico o Papão entra 'tinindo' na Série B 18.04.24 6h00 Carlos Ferreira Papão numa estreia de impacto 17.04.24 6h00 Carlos Ferreira Papão: um título para ampliar o crédito 16.04.24 6h00