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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

A noite de um homem no Paysandu e a decadência de outro no Remo

Carlos Ferreira
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Noite de Caíque e três pontos na conta do Papão

Foi uma noite de bênçãos para Caíque Oliveira. Fez dois gols, evitou um em cima da linha e foi responsável direto pela vitória do Papão (3 x 1) sobre o Itupiranga. Se ainda não foi a redenção, foi um alívio para o atleta na pressão pelo pênalti graciosamente perdido na decisão da Copa Verde.

O time bicolor ficou no meio termo. Não brilhou nem comprometeu. Jogou o suficiente para conquistar os três pontos. Futebol compatível com início de temporada. O Itupiranga pagou por erros básicos de marcação, mas teve no atacante Quadrado uma figura muito interessante. Baixinho, cabeludo e serelepe, Quadrado foi a figura mais acesa do jogo. Dividiu o protagonismo com Caíque Oliveira.

 

Eduardo Ramos, quem te viu e quem te vê!

“Quem olha pra você tem que dizer ‘quem te viu e quem te vê’”, trecho da música de Vanilda Bonieri que poderia se aplicar à fase de Eduardo Ramos. Festejado como herói em dois títulos estaduais e no acesso à Série C, o meia tem sido caricatura de si mesmo nessa quarta passagem pelo Leão. Diante do Tapajós foi ainda mais caricato, negando a sua própria promessa de brilhar neste campeonato.

A maior virtude de Eduardo Ramos nos seus bons tempos era a arrancada rumo ao gol. Mas, aos 34 anos, ele já não tem a mesma explosão muscular. E como não treina em intensidade, não consegue jogar em intensidade. Está se apagando a cada jogo! Pra quem viu e quem vê esse jogador de inegável talento, trata-se de uma lamentável derrocada.

 

BAIXINHAS

* Um agravante à baixa produtividade de Eduardo Ramos como homem de ligação está na pouca mobilidade de Xaves e Giovane. Por isso, o Remo vem sendo um time lento e previsível nas ações ofensivas, e com sobrecarga para Lailson como carregador de piano.

* Governador Hélder Barbalho quer ouvir opiniões da imprensa, dos clubes e da federação sobre as obras do Mangueirão. É muito importante que ouça os promotores de justiça Domingos Sávio e Nilton Gurjão, que sabem muito de funcionalidade de estádios, pelo longo trabalho como guardiães regionais do Estatuto do Torcedor.

* Se a ideia é mesmo estender as arquibancadas do anel atual até chão, no conceito de arena, tornam-se dispensáveis as rampas auxiliares que seriam construídas nos fundos. É que em situação de emergência o público passaria a ter fuga para o gramado. O Mangueirão deve passar a cerca de 55 mil lugares.

* Serviço de recolhimento do lixo na Arena Verde pela torcida organizada do Paragominas  foi um gol da cidadania. Efeito do "Meu Clube, Minha Cidade", um projeto que faz do PFC uma agremiação a serviço da educação ambiental. Merece todos os aplausos.

* CBF ainda não tem decisão tomada sobre o período em que a Copa Verde 2020 será disputada. Pode começar antes, durante ou depois da Série C, com ou sem patrocínio de TV.

* Hadson, ex-jogador do Remo, Paysandu, Tuna e Bragantino, entre vários outros clubes, de 2000 a 2014, é um dos integrantes do Big Brother Brasil, que começa hoje.

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Carlos Ferreira
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