CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

A importância da volta de Everton ao time azulino

Carlos Ferreira
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O sistema de jogo do Remo requer presença freqüente dos laterais no ataque. Tanto Marlon como Dudu Mandai cumprem bem a função pelo lado esquerdo. Na direita, o improvisado Rafael Jansen não consegue dar a mesma resposta. Everton é a esperança.

Jogador de muita força e resistência, o cearense Everton estreou bem acima do peso, forçou os próprios limites e se lesionou logo na sua segunda partida pelo Leão. Passou pelo tratamento clínico e pela recuperação física para reaparecer sob a expectativa de solucionar uma grave deficiência do time. Everton veio para Belém com aval de João Brigatti, seu técnico no Sampaio Corrêa em 2019. Assim mesmo, Mazola Júnior viu gravações de quatro jogos do atleta para aprová-lo.

Nicolas, um investimento arrojado do Papão

Artilheiro com postura digna de um ídolo. O sucesso em campo e a conduta sempre profissional justificam o arrojo do Paysandu para ter o gaúcho Nicolas até o final de 2022, sendo ele o jogador mais caro do futebol paraense. Um investimento à parte!

Com lastro fisiológico privilegiado, aos 30 anos, Nicolas tem rendimento de um garoto. É um jogador aplicado nas funções táticas, solidário na marcação, com regularidade no desempenho, plenamente identificado com o clube. Já recusou propostas vantajosas para não sair da Curuzu. No entanto, para coroar a sua história como ídolo da nação bicolor,  precisa de conquistas, sejam acessos ou títulos. Ano passado, Nicolas esteve um passo do acesso à Série B e do título da Copa Verde, perdidos nos “pênaltis”. Agora, já tem uma decisão estadual pela frente, em dois Re-Pas.  

BAIXINHAS

* Pontuação estimada para classificação à segunda fase da Série C, entre 27 e 30 pontos. Para evitar rebaixamento, de 18 a 21 pontos. Essa estimativa tem por base os três últimos campeonatos, disputados no mesmo formato. Ano passado, por exemplo, o Papão se classificou com 28 e o Leão foi eliminado com 27.

* Remo vai lançar mascote de Periçá, o atleta que morreu por amor ao clube, em 1921, aos 22 anos. Periçá (Carlos Ferreira Lopes) era do futebol, da natação, da regata e defendia o clube também em torneios de apneia. E foi numa competição de mergulho livre, na Baía do Guajará, que demorou demais sem respirar (debaixo d'água) e precisou ser resgatado. Levado para o hospital, morreu uma semana depois.

* Nos noticiários, nos comentários de jornalistas e de torcedores, em todos os debates do futebol regional, a decisão do Parazão está sufocando a Serie C. É a força do Re-Pa se impondo, mais ainda com a polêmica sobre legalidade ou ilegalidade dos azulinos Marlon e Tcharlles.

* Por ter sido expulso do jogo contra o Jacuipense, Marlon será julgado pelo STJD na terça-feira. Risco de desfalcar o Leão na quinta rodada da Série C, contra o Treze. Em sessão posterior do STJD, Tony (Paysandu) e Charles (Remo) também serão réus.

* Faltam 24 dias para as estreias do Independente contra o Rio Branco, no Acre, e do Bragantino contra o Vilhenense/RO, em Bragança, na Série D. Galo Elétrico ainda não tem sequer o elenco montado. Tubarão será uma continuidade, com acréscimo de algumas peças.

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