A glória dos rejeitados Carlos Ferreira 20.09.22 7h00 Henan iniciou o Brasileiro da Série C jogando pelo Paysandu e terminou conquistando o acesso à Série B pelo ABC (@rennecarvalho92 / Instagram @9_nan) Wellington Reis, Jefinho e Henan, rejeitados do Paysandu, Daniel Vançan, Guilherme Garré, rejeitados no Remo, estão glorificados no acesso do ABC. Por quê? Pra responder é importante salientar que o ABC subiu com investimento bem menor que os de Leão e Papão, com outros atletas rejeitados por outros clubes. Novamente, por quê? O ABC está numa fase de sucessivas glórias (títulos estaduais, destaque na Copa do Brasil e dois acessos seguidos no campeonato brasileiro) e nem por isso perde o rumo. O comando sóbrio cumpre o papel de cobranças e o trabalho flui profissionalmente. Essa é resposta! Serenidade e responsabilidade fazem o "segredo" do vitorioso alvinegro potiguar. Empáfia de um, desmando do outro Por que o sucesso é véspera do fracasso no Paysandu e no Remo? Nesta Série C, empáfia de um e desmando (no futebol) do outro. Esses fatores se alternam ou se somam na dupla Re-Pa conforme o vento. São dois clubes que convivem melhor com o fracasso, buscando reação, do que com o sucesso, que embriaga. O veneno das vaidades fez o Leão Azul perder o rumo depois do acesso à Série B e pagar o preço logo em seguida com rebaixamento. No Papão, esta Série C aflorou soberba na fase classificatória. O time foi superestimado, na tolice recorrente de tomar o rival como parâmetro. Como o Remo não passou da primeira fase, os bicolores (todos os segmentos) inflaram e tropeçaram nas próprias ilusões. O Papão entrou no quadrangular sob mais celebrações do que cobrança. Perdeu competitividade e fez papelão. BAIXINHAS * Esta é a pior semana do ano para o Papão. Em plena melancolia vai ter que fazer a despedida em casa contra um Vitória que joga para subir. Um triste fim de trajetória que reserva fatos novos. Vejamos o que vai rolar até sábado! * No final de outubro o Papão vai estrear na Copa Verde. Até lá, realinhamento financeiro e a inevitável perda de jogadores importantes. A CV que o Paysandu tanto queria para esse período por impossibilitar o Remo, agora torna-se um fardo que coincide com o período eleitoral do clube. * João Nasser Neto tem no Santa Rosa o desafio de confirmar sua competência como técnico. Está no comando de um dos favoritos ao acesso. O Santa Rosa está numa discreta parceria com o Remo e namorando a cidade de Ourém para representá-la. O patrono Luis Omar Pinheiro é o "cupido". * O Paysandu sofreu 11 derrotas em 40 jogos na temporada. Cinco dessas 11 derrotas foram nos seis últimos jogos, quando o time bicolor fez apenas dois dos 64 gols marcados em 2022 no Parazão, Copa do Brasil e Série C. Vertiginosa queda de rendimento! * Nada mais oportuno para o Paysandu que a sessão extraordinária do Conselho Deliberativo tem SAF em pauta, dias depois da eliminação. Especialistas de mercado vão dar palestra sobre o funcionamento da Sociedade Anônima do Futebol. * Josué Teixeira, que atualmente é um "faz tudo" no futebol da Tuna teve o nome lembrado no Remo para coordenador de futebol, e foi muito bem aceito. Josué foi técnico do Leão Azul em 2017. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes colunas carlos ferreira carlosferreira COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Carlos Ferreira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA Carlos Ferreira Paysandu x Aguia: igualdade na disputa 28.03.24 6h00 Carlos Ferreira Águia e o seu alçapão contra o Papão 27.03.24 6h00 Carlos Ferreira Abril dos Re-Pas, mês do 'quem é quem' 26.03.24 6h00 Carlos Ferreira Papão tem hoje a 'operação desarme' 24.03.24 7h00