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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

A falta de cobrança e de profissionalismo no Remo e as expectativas de Mota no Paysandu

Carlos Ferreira
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Falta de cobrança e de profissionalismo no Baenão

É óbvio que os profissionais do Remo são cobrados pela diretoria, mas não o bastante. O reflexo disso está aparecendo em campo e ficou evidente no rendimento pífio no Acre. O time foi tão "pálido" que até pareceu irresponsável no segundo tempo. Eudes Júnior foi ousado investindo numa formação ofensiva, contando com bravura e viu apatia. O time surpreendeu o próprio técnico.

Claro que agora passa a haver cobranças de toda parte e é claro que os atletas vão reagir com suor nos treinos, determinados a vencer o Atlético-AC e seguir na Copa Verde. É o mínimo que podem fazer para se redimirem do papel ridículo que fizeram em Rio Branco, por uma postura (da maioria) nada profissional.

 

Um domingo para Mota fazer e acontecer

Rei do acesso nas últimas quatro temporadas, Mota disputa a quarta ascensão seguida no Campeonato Brasileiro, depois de ter subido de série com o Volta Redonda em 2016 e com o CSA em 2017 e 2018. Desta vez, pelo Papão, contra o Náutico, ele pode ser herói nos 90 minutos da decisão ou mais ainda nos “pênaltis”.

Goleiro menos vazado da Série C (11 gols), Mota é o único atleta a ter jogado todas as 19 partidas do Papão. Com o seu histórico de acessos consecutivos, o baiano de 34 anos leva a campo uma energia toda especial, numa decisão que deverá exigir muito dele. Como ainda enfrenta manifestações de rejeição, Mota terá domingo a oportunidade de conquistar de vez a torcida bicolor.

 

BAIXINHAS

* Enquanto o Paysandu é o melhor visitante da Série C com 59% de aproveitamento (4 vitórias, 4 empates, 1 derrota), o Náutico é o segundo melhor mandante com 74% de aproveitamento (6 vitórias, 2 empates, 1 derrota), abaixo do São José que fez 21 pontos em Porto Alegre. Alvicelestes e alvirrubros se amparam nesses dados para elevar a confiança no acesso à Série B, domingo.

* A derrota na estreia foi um batismo torto para Eudes Pedro, que deu força a quem já o criticava por falta de rodagem como técnico. Estão em teste a liderança e a capacidade dele para "tirar leite de pedra". Ele está desafiado a fazer a adversidade funcionar a favor do projeto. Até porque se perder a classificação terá todo o mundo azul marinho contra ele.

* A necessidade que o Náutico terá de atacar e expor a defesa vai fazer de Vinícius Leite uma peça estratégica para o Papão nos contra-ataques. Elielton pode ser outra arma. Com a defesa menos vazada do campeonato (11 jogos em 19 jogos) e velocidade para contra-atacar, o Paysandu está tão armado quanto o adversário para a decisão.

* Muito oportuna a visita da imagem de Nossa Senhora de Nazaré, ontem, aos profissionais do Paysandu. A bênção da padroeira dá força espiritual e faz muito bem ao psicológico dos atletas, embora a maioria seja evangélica e não tenha o mesmo envolvimento com a atmosfera nazarena já criada pelo Círio em Belém.

* Bragantino faz amistoso amanhã, contra o Castanhal, em Bragança, como parte da preparação para o jogo de quarta-feira contra o Paysandu, em Belém, na semifinal da Copa Verde. Fidélis, por grave contusão, não joga mais este ano.

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Carlos Ferreira
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