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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

A carência do xodó do Paysandu e a contratação mais estratégica do Remo

Carlos Ferreira
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Xodó bicolor é um jogador carente de títulos

Aos 30 anos, no 14º clube da carreira, Nicolas só foi campeão na 2ª divisão do Rio Grande do Sul, uma única vez, em 2016, pelo Caxias. A Copa Verde, que o Paysandu vai decidir com o Cuiabá, seria a grande conquista da carreira desse atacante gaúcho que tornou-se xodó bicolor em Belém. A carência de títulos se explica pelas limitações dos clubes onde jogou, no interior do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. O Paysandu é o primeiro clube de massa na vida dele.

Forte, valente e fiel às funções táticas, Nicolas é o tipo de jogador fadado ao sucesso no futebol do Pará. Deu muito certo no Papão! Artilheiro do time e de toda a temporada paraense, com 11 gols, Nicolas é também um recordista. Participou de 39 dos 41 jogos do Papão este ano. O mais próximo dele é o goleiro remista Vinícius, com 37 jogos.

 

Executivo, a contratação mais estratégica para o Leão

Se para qualquer clube é estratégica a contratação do executivo de futebol, para o Remo é mais ainda. O clube está em revisão organizacional, se estruturando para decolar, mas ainda imerso em erros primários no futebol. Precisa de um executivo bem qualificado, que seja capaz de fomentar uma mentalidade mais profissional em comandantes e comandados no Baenão.

Dos dois candidatos ao cargo, o gaúcho Jorge Macedo e o pernambucano Carlos Kila, o primeiro parece ter melhores credenciais. O que for contratado terá a missão imediata de conduzir negociações com treinador e jogadores, na composição do elenco e comissão técnica para 2020.

 

BAIXINHAS

* Com um bom executivo na gestão do futebol, e honradez da diretoria, o Remo não estaria sob o risco de perder o menino Rony na Justiça, sob acusação de salários atrasados de 2017 e 2018. Se bem que o clube nega essa ilegalidade. Decisão da Justiça deve sair amanhã.

* A saída de Neto Baiano abre espaço no Remo a ser disputado por Higor Félix com quem for contratado para a posição ou com o garoto Wálace, artilheiro sub 20. Higor Félix, fruto do Cruzeiro, mineiro, 21 anos, 1,81m, causou boa impressão nas poucas oportunidades que teve.

* Permanência confirmada de Bruno Collaço no Papão para 2020 deve manter em segundo plano o jovem lateral Diego Matos, principal revelação do clube nos últimos dois anos. Collaço fez por merecer um novo contrato, mas o clube precisa dar vitrine ao seu fruto.

* Keven, zagueiro de 18 anos que foi titular do Remo no Parazão, teve a sorte de ser vendido (70%) para investidores e está em aprimoramento no sub 19 do Paços de Ferreira, em Portugal. Mas só ganhou chance porque Fredson e Mimica se contundiram e Rafael Jensen emplacou na lateral.

* Chega a ser comovente o sofrimento da Tuna nas suas lutas para voltar à elite do Parazão. O clube paga por cometer os mesmos erros a cada ano, na ilusão de investir mais em nomes do que em atletas. Hoje à tarde, em Cametá, vida ou morte para o time cruzmaltino na Segundinha.

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Carlos Ferreira
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