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Casal coordenador do Círio é só gratidão a Deus

Cláudio e Lilian Acatauassú destacam o aprendizado à frente do grupo que organiza a maior festa católica dos paraenses

Tainá Cavalcante
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"É um presente. Na realidade, a gente encara isso de duas formas: o primeiro é que é uma dádiva, é uma satisfação poder servir mais ainda à igreja e a segunda é a missão de ser responsável por uma festa da grandiosidade que é o Círio de Nazaré". Isso é o que responde o casal diretor do biênio 2018-2019 do Círio, Cláudio e Lilian Acatauassú, ao serem questionados sobre a responsabilidade de estar à frente da coordenação da celebração pelo segundo e último ano de gestão.

"A experiência do primeiro ano é sempre mais preocupante. Em 2019 acredito que seja mais tranquilo" diz Cláudio, que logo é complementado com Lílian. "Uma coisa é receber um presente mas a outra é dar conta disso. Já são dois anos de muita oração, porque o Círio envolve a alma das pessoas, então é preciso trabalhar olhando para isso: expectativa, devoção, fé. Não se pode frustar nada daquilo que esperam como procissão católica" pontua a coordenadora.

Cláudio e Lílian têm uma história dentro da igreja católica, integrando a diretoria da festa há 17 anos. Há dois anos, porém, a jornada ganhou a missão especial de estar à frente da coordenação, missão que encaram com muito respeito e, desde já, saudade, por estarem se despedindo do cargo esse ano.

"Para esse cargo não tem aula, capacitação, escola. Quando assumimos a coordenação, só pensávamos que era preciso unir o grupo, fazer com que entendessem que todos eram importantes. Ainda estamos pintando essa tela bonita e vamos concluir final do ano" comenta Lílian, ao afirmar que "nunca vamos falar 'graças a Deus que acabou'. Vamos sentir muita saudade".

Sobre 2018, Cláudio diz que só tem a agradecer, "porque foi um Círio de muita paz" e garante: "o Círio de 2019 vai dar certo, porque o grupo está melhor ainda".

Sínodo da Amazônia

Durante a entrevista, o casal coordenador ressaltou uma especificidade do Círio 2019: o Sínodo da Amazônia. Em virtude do evento, convocado pelo Papa Francisco, todos os bispos da Amazônia estão em Roma no período do Círio. Como será para eles, então, viver o Círio sem a presença, por exemplo, de Dom Alberto Taveira? Segundo Cláudio, tudo foi pensado para que a celebração seja vivida em sua essência.

"Dom Alberto, com toda sua habilidade, se preocupou com isso e não vai deixar a gente acéfalo em relação a igreja. Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni d'Aniello, vai estar na procissão conosco e vai estar também o bispo Dom Gilberto Pastana, que é paraense e Bispo de Crato, no Ceará" explica. Apesar disso, admite que a saudade de Dom Alberto, Dom Irineu e Dom Antônio será sentida. "Vamos ficar tristes, vai dar saudade da presença deles, mas do ponto de vista operacional, temos certeza que tudo vai dar certo".

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