Vacinada contra coronavírus diz: 'Estou com febre e muita dor, mas feliz'
Jackeline Desiderrio participou dos testes cegos da vacina de Oxford contra o novo coronavírus
Participante da ONG Humanid'Aids, a carioca Jackeline Desiderrio, se inscreveu no início de junho para ser voluntária da vacina de Oxford em um link na internet. Na quinta-feira, 23, ela foi ao hospital para receber a vacina. Depois da picada, que “quase não doeu”, a encaminharam para a sala de observação. No dia seguinte, Jackeline começou a se sentir indisposta, com uma enorme moleza no corpo, muito sono, cansaço e febre de 38 graus. “Meu corpo inteiro começou a doer; e os olhos, a lacrimejar. Fora a dor no braço que é absurda, mal posso levantá-lo”, disse Jackeline.
No dia da vacina, no hospital, foi verificado o peso, altura, pressão arterial, saturação e temperatura. Depois, foi feita a coleta da urina e sangue para mais um exame. A possibilidade de gravidez também foi testada. Só então, ela foi mandada pra a sala em que tomaria a vacina.
Após receber a vacina, ela foi encaminhada para a sala de observação. Antes de ser liberada, Jackeline recebeu um termômetro para acompanhar a temperatura em casa e comprimidos de paracetamol para o caso de ter febre. “Segundo eles, embora ninguém tenha relatado ainda nenhuma reação grave, as previstas seriam febre, dor no local da aplicação, dor de cabeça e fadiga”, contou.
Jackeline terá de voltar ao Instituto D’Or periodicamente para fazer os exames e ver a resposta do corpo em relação à vacina. “Mas estou muito feliz por ter participado de um projeto tão importante, que pode exterminar, de vez, esse vírus”, completa.
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