Professora posta look 'especial massacre' e gera polêmica: 'se eu morrer hoje, estarei belíssima'
A professora da rede pública foi criticada pela publicação que faz referência ao dia marcado por ameaças de massacres nas escolas
Na manhã desta quinta-feira (20), uma professora da rede pública do Distrito Federal causou indignação ao postar em suas redes sociais uma foto da sua roupa e usar a legenda "look especial massacre", fazendo referência às ameaças de atentados em escolas de todo o Brasil. Lorena Santos, de 28 anos, costuma compartilhar sua rotina como educadora da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEDF). Além de falar da roupa na publicação desta quinta, ela escreveu: "se eu morrer hoje, estarei belíssima pelo menos”, o que provocou ainda mais revolta.
O dia 20 de abril faz alusão aos 24 anos do massacre de Columbine, ocorrido nos Estados Unidos. O primeiro atentando escolar que chocou o mundo foi orquestrado por dois jovens que mataram 12 alunos e um professor. No Brasil, a insegurança tomou conta, devido a circulação de diversas mensagens de ameaças marcadas para o dia de hoje. Lorena Santos, após repercussão negativa do post, disse que estava apenas "brincando" com a situação. Ela apagou a publicação logo em seguida.
Em seu Instagram, a professora faz conteúdos sobre viagens, dicas de beleza, exercícios físicos e looks. Em entrevista para o Metrópoles, Lorena se justificou e disse que não queria gerar polêmica e que só se posicionou "de forma irônica" perante as recentes ameaças. “Somos tão vulneráveis e parecemos piadas perante o Estado. Mas já retirei a imagem. Não foi a intenção gerar polêmica”, disse.
VEJA MAIS
Ações de segurança nas escolas do DF
O Distrito Federal segue um plano de segurança para as escolas, com a criação de canais de denúncia, carros das corporações e reforço do Batalhão de Policiamento Escolar (BPesc). Na última quinta-feira (13), o secretário de Segurança Sandro Avelar falou sobre a contratação de policiais temporários, para ampliar a segurança em 1,6 mil instituições de ensino públicas e privadas.
Segundo o secretário, a quantidade de servidores e detalhes das ações nas escolas não serão divulgadas, por questões de segurança. Os militares convocados para a operação serão da reserva e voluntários, mas sainda não há data para a efetivação.
(*Hannah Franco estagiária sob supervisão de Tainá Cavalcante, editora web de OLiberal.com)