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Mulher que foi presa por racismo volta a atacar vizinhos

Bilhete contém palavras como "preta retinta", "porca" e "maloqueira", além de outros xingamentos

Redação Integrada, com informações do G1

Investigada pela polícia por escrever ofensas racistas contra vizinhos em Santos, no litoral de São Paulo, uma mulher fez uma nova colagem em sua porta contra uma moradora. Fixado outra vez na entrada do apartamento, o novo bilhete, da nutricionista de 56 anos, contém palavras como "preta retinta", "porca" e "maloqueira", além de outros xingamentos.

A mulher já chegou a ser presa por ameaçar vizinhas e praticar injúrias raciais, mas foi solta. Nos papéis que ela havia colado na porta de seu apartamento anteriormente, ela se referia aos negros como pessoas de "espírito imundo" e "escória da sociedade". Na ocasião, foi registrado boletim de ocorrência contra a nutricionista por ameaça, injúria e difamação, no 7º DP de Santos.

No dia 5 de maio, a mulher chegou a ser presa por ofensas a vizinhas com palavras de cunho racista e por tentar agredi-las, mas foi solta na audiência de custódia. Neste domingo (9), quem informou sobre as novas ofensas racistas foi o zelador Arilton Souza de Carvalho, que já foi alvo dos ataques da mulher. O zelador contou que este último ataque ainda não foi registrado na delegacia, mas a reportagem apurou que a vizinha à qual a nutricionista se refere no novo bilhete está procurando apoio jurídico.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Jorge Álvaro Gonçalves Cruz, todos os crimes registrados pela Polícia Civil serão incluídos no relatório final do Inquérito Policial (IP) já em curso, para análise do juiz e do Ministério Público (MP).

Pelo artigo 140, parágrafo 3º do Código Penal, injúria racial se refere a ofensa à dignidade ou decoro utilizando palavra depreciativa referente a raça e cor com a intenção de ofender a honra da vítima. Já o crime de racismo, previsto na Lei n. 7.716/1989, é aplicado quando a ofensa discriminatória é contra um grupo ou coletividade. Por exemplo, impedir que negros tenham acesso a estabelecimento comercial, privado, etc.

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