Microbiologista fala sobre testes rápidos: 'Eles não servem para nada, não comprem'

'A qualidade deles é duvidosa, a sensibilidade deles é baixa, eles podem dar muito erro de falso-positivo, como de falso-negativo', explicou Natalia Pasternak

Redação Integrada com informações de Cultura

A microbiologista Natalia Pasternak falou no Roda Viva de segunda-feira, 29, sobre a efetividade de testes do coronavírus vendidos em farmácias e a falta de testes eficazes a profissionais de saúde.

Natalia explicou as diferenças entre o RT-PCR, considerado o teste padrão no diagnóstico da covid-19, e os testes sorológicos e rápidos. A cientista avaliou, ainda, os números de diagnósticos da doença no Brasil.

Ela foi categórica quando falou sobre os testes rápidos: “Eles não servem para nada, não comprem. Não deveria ser vendidos em farmácias, mais confunde a população do que ajuda, as pessoas não sabem interpretar os testes”.

“A maioria desses testes rápidos de farmácia não é bom. Eles são ruins. Além de tudo a qualidade deles é duvidosa, a sensibilidade deles é baixa, eles podem dar muito erro de falso-positivo, como de falso-negativo”, alertou a microbiologista.

O currículo de Natalia é extenso. Ela é doutora em microbiologia pela Universidade de São Paulo (USP), pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, autora do livro “Ciência no Cotidiano”, fundadora e primeira presidenta do Instituto Questão de Ciência.

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