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Médico suspeito de pedofilia é preso pela terceira vez

O médico Fábio Lima Duarte é suspeito de abusar sexualmente de mais de 100 vítimas, incluindo crianças e adolescentes

Redação integrada de O Liberal

O médico Fábio Lima Duarte, suspeito de abusar sexualmente de mais de 100 vítimas, incluindo crianças e adolescentes, foi preso pela Polícia Federal (PF), nesta segunda-feira (17), na casa dos pais.

A polícia teve que forçar a entrada no imóvel. No local, os policiais apreenderam material que passará por perícia. Fábio deve ficar preso preventivamente até o julgamento.

O médico abusava das vítimas na Grande Belo Horizonte (MG) e foi preso na Região da Pampulha, na capital mineira.

Com 36 anos, o homem já havia sido preso duas vezes e estava solto desde abril deste ano. De acordo com as investigações, ele é suspeito de abusar de 105 pessoas, sendo 74 adultas e 31 crianças e adolescentes.

A última prisão do médico foi em fevereiro deste ano. Em outubro de 2018, ele foi detido em flagrante durante a Operação Infância reavida. Na época, mais de 30 mil arquivos contendo pornografia e imagens de exames de ultrassonografia foram apreendidos com ele.

De acordo com a Polícia Civil, Fábio Lima Duarte gravava as partes íntimas das pacientes durante os exames. Ele direcionava a câmera dos exames para as partes íntimas dos pacientes. No caso de menores de idade, ele inseria a idade no material a fim de identificar a vítima.

Também havia imagens do investigado em atos sexuais com adolescente e um tutorial que orientava a prárica de sexo com crianças. Em outro vídeo, há uma jovem amarrada e amordaçada, aparentemente desacordada.

O Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM-MG) informou, nesta segunda-feira, que o registro do médico está suspenso por ordem judicial.

Por meio de nota, o advogado que defende Fábio, João Paulo Machado Rodrigues Cardoso, disse ao G1 que desde a última prisão do médico, em fevereiro deste ano, não houve nenhum outro crime feito por Duarte, e que por essa razão a prisão é ilegal.

O advogado falou que o médico se surpreendeu com a determinação da Justiça e, como não teve acesso integral aos documentos, não vai se manifestar quanto ao mérito do inquérito ou o pedido de prisão preventiva.

A defesa ainda se diz surpresa com a abertura de novas investigações das polícias Federal e Civil decorrentes de um mesmo fato concretizado em outubro de 2018.

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