Depois do Amapá, Roraima pode ser o próximo estado a ficar no escuro

População de 630 mil pessoas vive com uma única matriz energética

Com informações do Uol
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Depois do Amapá, que sofre um blecaute generalizado e já deixou mais de 750 mil pessoas no escuro, Roraima agora é que corre o risco de repetir a situação. A situação pode ser causada porque o estado está sem obras de um linhão de transmissão de energia e dependente de usinas termelétricas.

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O linhão faz com que os estados não fiquem isolados e dependentes dos próprios sistemas de energia. Em vez disso, são integrados à cadeia energética nacional — o chamado SIN (Sistema Interligado Nacional).

Segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), essa interconexão dos sistemas elétricos e a integração de recursos de geração e transmissão permitem atender ao mercado consumidor com mais segurança e economia.

Em Roraima, a população de 630 mil pessoas vive com uma única matriz energética: cinco usinas termelétricas, mais poluentes e caras. Elas são compostas por equipamentos geradores de energia que consomem óleo diesel. Roraima não é ligada ao linhão de Tucuruí e é o único estado brasileiro sem conexão ao SIN.

A Roraima Energia, responsável por fornecer energia no estado, nega haver o risco de se chegar ao limite hoje. Segundo a companhia, a potência de geração em Roraima é de 245MW. O consumo máximo de potência registrado foi de 210MW. Portanto, defende, as termelétricas não operam na capacidade máxima.

A empresa afirma ter reduzido a quantidade de blecautes nos últimos três anos: 127 no período. Em 2018, foram registrados 83 apagões. Em 2019, 37. Em 2020, foram sete até o momento.

No Amapá, a falta de energia paralisou indústrias e comércio, causou R$ 190 milhões de prejuízo, impulsionou a violência e adiou as eleições em Macapá. O estado já está na terceira semana de apagões intermitentes não solucionados e sofreu novo blecaute esta semana.

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