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Criança mantida em cárcere, amarrada a cama, é resgatada pela polícia

Menino de 11 anos estava preso com uma corrente de ferro no tornozelo e trancada com um cadeado

Com informações do jornal O Tempo

Uma criança de 11 anos, que era mantida em cárcere privado, foi libertada pela polícia após uma denúncia anônima feita através do 181. Segundo as autoridades, os acusados pelo crime são a própria mãe e o companheiro dela, que já estão presos.

O menino foi achado pela Polícia Militar (PM) preso em uma cama, com uma corrente de ferro agarrada a seu tornozelo e trancada com um cadeado. Próximo dele, um balde onde eram feitas as necessidades fisiológicas.

O caso aconteceu na quarta-feira (18), em Uberaba, no Triângulo Mineiro. A mãe do garoto, uma mulher de 27 anos, é suspeita de ser a autora do crime. Está também qualificado como autor um homem de 29 anos, companheiro dela.

Alguns minutos após a denúncia ser recebida, militares decidiram checá-la e dirigiram até uma residência no bairro Residencial Rio de Janeiro. Logo que chegaram, encontraram o garoto de 11 anos acorrentado com ferros ao redor do tornozelo que o prendiam à lateral de uma cama.

A corrente era fechada com um cadeado. Ao lado da criança havia uma mesa e, sobre ela, garrafa com água e frutas. Embaixo do móvel, um balde que, segundo a criança relatou à polícia, era por ela usado para as próprias necessidades fisiológicas.

Vizinhos apoiaram a polícia na operação de resgate do menino e, finalmente, foi possível retirar a corrente que o prendia pela perna. Fotografias e imagens em vídeo foram registradas pelos militares, e encaminhadas à delegacia de plantão para que o material seja juntado à investigação. O Conselho Tutelar compareceu à residência, e prestou apoio à criança.

O boletim de ocorrência não esclarece se havia mais alguém, além da criança, no imóvel onde ela era mantida em cárcere privado. Circunstâncias de prisão de mãe e padrasto da criança não foram detalhadas. Um inquérito foi aberto pela Polícia Civil para analisar as condições de tortura encontradas, e as investigações seguem em sigilo. 

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