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Aposentada tem o braço cortado ao retirar gesso em hospital

'Ela chorava, e ele continuava'

Redação Integrada com informações do portal Extra

O Hospital Municipal Rocha Faria, em Campo Grande, estampou o noticiário regional na última quarta-feira (16) por conta de mais um episódio de negligência profissional. A aposentada Alda Waltz Lisboa, de 93 anos, buscou o estabelecimento para retirar um gesso do braço. No decorrer do procedimento, feito por um enfermeiro, a idosa começou a se queixar de dores e, mesmo aos prantos, foi ignorada. Após a retirada do material, no entanto, constatou-se que ele havia feito um corte que levou 18 pontos no braço da paciente.

Diante do apelo da idosa, o funcionário do hospital chegou a dizer que era "impossível" que ele a estivesse cortando, pois a tesoura utilizada no procedimento "não tinha ponta". "Ela reclamou que estava sendo cortada e ele continuou. Quando chegou próximo ao cotovelo, ele disse que o que ela estava sentindo era o gelado da tesoura. Ao retirar a atadura e ver a quantidade de sangue, ele ficou muito nervoso e saiu dizendo que era "superficial" e chamando um outro enfermeiro para fazer o curativo", conta Thaísa Gazoni Waltz, sobrinha-neta de Alda, que acompanhou toda a cena.

Thaísa diz que, no momento, se sentiu impotente, e que foi tudo muito rápido. Quando ela percebeu o que havia acontecido, diz que sentiu que deveria manter a calma pelo bem da avó. "A médica chamada para verificar o que tinha ocorrido ficou abismada com o que ele havia feito e sugeriu que eu fosse à ouvidoria do hospital", conta a jovem.

O caso foi denunciado na 35 ªDelegacia de Polícia da cidade. O Hospital Rocha Faria disponibilizou dois enfermeiros e assistentes sociais após o ocorrido e assegurou que tomará as medidas cabíveis. Em nota, a direção do estabelecimento disse que lamenta profundamente o ocorrido e que já iniciou uma investigação interna sobre a conduta do profissional, que, durante o processo, ficará afastado de suas funções. O filho de dona Alda disse que vai entrar na Justiça contra o Hospital.

"Ela agora está bem, dentro do possível, em casa. Mas com 18 pontos no braço. Ela não tem noção do quão grande foi o corte nem tem muita noção, também, do que aconteceu. Foi uma cena de terror. Ela chorava e ele continuava cortando... e eu não consegui intervir", relembra, emocionada, Thaísa.

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