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Aparece nova vítima de médico que quer ‘relaxar’ mulheres

Vendedora com covid-19 passa pela mesma importunação sexual dentro de consultório

Redação Integrada com informações do G1
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Mais uma mulher relatou ter sido vítima de importunação sexual por parte do médico denunciado primeiramente pela recepcionista Vivian Herculano Salvatore, de 29 anos. Os casos, segundo as jovens, aconteceram durante uma consulta médica em São Vicente, no litoral de São Paulo. Agora foi a assistente de loja Jocimari Fonseca, de 27 anos, que está com covid-19. Ela conta que também ouviu do profissional que precisava “dar uma relaxada”. O médico está afastado de suas funções, segundo a prefeitura.

A assistente de loja conta que também foi ao Centro de Combate ao Coronavírus após apresentar sintomas da covid-19.

"Quando entrei, ele falou que minha pressão estava alta e que poderia ser emocional, que eu estava estressada e precisava relaxar. Falei que não estava entendendo por que relaxar, então ele se levantou, ficou perto de mim, e falou que oportunidade eu tinha e questionou se me faltava vontade e coragem, exatamente como aconteceu com a outra paciente", conta.

Constrangida e com raiva, após o médico importuná-la, Jocimari perguntou se a consulta se encerrava ali. "Eu então perguntei se era só isso e se eu poderia sair. Ele disse que 'já que você não é [corajosa], era só aquilo mesmo' e que eu poderia ir embora", diz.

Jocimari não denunciou, mas, ao sair da sala, afirma ter comentado com a recepção reprovando a postura do médico. A paciente teria que retornar em cinco dias, quando tomaria uma posição após o comportamento do médico, mas quando soube do caso da Vivian, resolveu relatar por escrito o que tinha acontecido com ela dentro do consultório e entregar ao Centro de Combate ao Coronavírus.

Segundo a jovem, ela tentou registrar boletim de ocorrência pela Delegacia Eletrônica durante toda a semana, mas afirma que o sistema apresenta erro no registro. Por ter testado positivo para covid, ela espera o fim da quarentena para comparecer à delegacia.

"Eu acho que minha pressão nem estava alta e foi um pretexto para ele chegar no assunto. Assim que entrei na sala já percebi que ele estava me olhando de forma diferente, me regulando, e não levava a sério o que eu estava falando. Eu tentava falar da Covid-19 e ele mudava para assunto de relacionamento, perguntou se eu era casada. Mas a ficha não estava caindo. É difícil de acreditar. Até então achei que ele estava em um dia ruim, mas depois que vi que teve outra vítima, vi que era falta de caráter, uma pessoa antiética", conta.

A denúncia de Vivian incentivou a vendedora a levar à tona o que também viveu. "Achei que tinha sido uma exceção e pensei em não fazer nada. Elogiei muito a Vivian pela coragem dela, se eu não tivesse visto a história dela, iria deixar passar, porque quantas vezes já não deixamos passar", relata.

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