Administrador usa o trabalho voluntário para ajudar pessoas desempregadas

Dificuldades vividas fizeram com que ele decidisse usar seu conhecimento e tempo para ajudar quem está em busca de oportunidade

(Com informações do portal Razões Para Acreditar)

Com caixas de leite que iriam para o lixo, o administrador Carlos Henrique Bastos D’Ávilla, o Kaká, como é conhecido em Porto Alegre (RS), começou a construir um centro de capacitação profissional no quintal da sua casa. Há algum tempo, ele presta consultorias gratuitas sobre elaboração de currículos na rua mesmo, dá palestras sobre técnicas para entrevista de emprego dentro de ônibus e distribui currículos em estabelecimentos e instituições.

Kaká atua hoje em um setor administrativo da prefeitura da capital gaúcha, mas começou a trabalhar aos 14 anos, vendendo sanduíches. As dificuldades no início da vida e a necessidade de se virar desde cedo fizeram com que ele decidisse usar seu conhecimento e tempo para ajudar quem está em busca de um emprego.

 

 

“Tomei esta iniciativa porque já passei por muitas dificuldades na vida. Sei o quanto é difícil não ter alguém para lhe estender a mão, apoiar, incentivar, prestar um direcionamento. Ainda mais por se tratar de pessoas desempregadas, que muitas vezes estão desesperadas, desacreditadas”, disse.

Aos 18 anos, Kaká D’Ávila começou a trabalhar em uma agência de empregos como recepcionista. Foi então que começou a auxiliar os desempregados. “Comecei a conquistar o meu espaço com estas ações gratuitas, formulando currículos, passando dicas de como se destacar nas entrevistas de emprego e ajudando a fazer cópias de currículos… tudo de graça”, relembra. Depois, ele se formou em Administração de Empresas, foi promovido para supervisor e chegou ao cargo de gerente regional.

O trabalho voluntário começou há dez anos e hoje, aos 38 anos, Kaká dedica o tempo de deslocamento para o trabalho e os finais de semana para ajudar quem está sem ocupação. Além de dar dicas para os desempregados, o “banco de currículos ambulante” leva os currículos dos candidatos a padarias, lojas, shoppings, de acordo com o perfil dos trabalhadores para fazer a ponte entre empresa e candidato. Ele disse que chega a receber 500 mensagens por dia e já ajudou mais de 5 mil pessoas.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

***VAGAS MÓVEL*** Peguei um carro emprestado e enchi de vagas de emprego por todo o carro, depois fui até às comunidades mais carentes, onde muitos não tem acesso à vagas. Por onde eu passava as pessoas tiravam fotos, anotavam as vagas, ficavam eufóricas!!! Fiz isso 3 dias e já tem 8 pessoa que conseguiram emprego, graças a essa ação!!! 🙏🏼❤️🚗 VIRALIZOU ESSA IDEIA!!! São muitas famílias desempregadas nessa pandemia, precisamos nos ajudar! 🙏🏼❤️ #Pandemia #VaiPassar #MaisEmpregos #VagasMóvel Apoie esse projeto voluntário, me siga nas redes: Facebook:https://www.facebook.com/kakaportoalegrers/ Instagram:@Kaka_DavilaPoa (51)998697027 - Kaká

Uma publicação compartilhada por Kaká D'Ávila (@kaka_davilapoa) em

 

Uma dessas ações projetou o trabalho de Kaká nacionalmente, por meio de um perfil solidário nas redes sociais. A página abriu espaço para mostrar o dia em que o administrador tomou um carro emprestado e encheu de anúncios de vagas de emprego. Depois, seguiu para algumas comunidades carentes para divulgar essas oportunidades de trabalho. Dezenas de pessoas aproveitaram para tirar fotos ou anotar as informações. A ação se repetiu por três dias e ajudou alguns profissionais a se reposicionarem no mercado.

Centro de capacitação

Agora, ele quer sair das ruas e construir um centro de capacitação profissional no quintal de casa, com vários serviços voltados para os desempregados, como copiadora para impressão de currículos, cursos profissionalizantes, aulas de português, informática, inglês, orientações sobre o mercado de trabalho e encaminhamento para o mercado.

Para realizar esse sonho, o administrador está juntando caixas de leite que iriam para o lixo e construindo as salas do futuro centro de capacitação profissional.

“Quero criar um centro de capacitação profissional com caixinhas de leite, justamente por ser uma matéria prima barata. Neste primeiro momento será um espaço pequeno, mas quero ir expandindo conforme as doações de caixinhas forem chegando. Será construído no quintal de casa, pois assim evito as tantas burocracias para conseguir um terreno em outro local, e assim, posso agilizar o projeto”, explicou.

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