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Procura por balsas aumenta e avenida Bernardo Sayão vira o caos

Aumento no tráfego de veículos causa engarrafamentos na avenida e ruas do entorno

Redação Integrada, com informações da Agência Belém
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Após o acidente ocorrido na madrugada deste sábado (6), que destruiu 268 metros da ponte sobre o Rio Moju, o fluxo de veículos que circularia pela ponte migrou para as balsas, e toda a área de portos da Avenida Bernardo Sayão, em Belém, foi afetada, com registros de engarrafamentos e longas esperas para embarques.

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Passageiros reclamam da falta de ordem nos embarques, alegando que os carros pequenos estão sendo priorizados, enquanto caminhões e ônibus têm um tempo de espera maior.

O motorista de ônibus José Maciel e o caminhoneiro Kellyson Tavares, que enfrentava a fila para o embarque desde às 5 horas deste sábado, eram alguns dos que reclamaram da prioridade para os carros pequenos.

De acordo com Sérgio Maia, da administração da empresa Celte de Navegação, que há mais de 30 anos opera na Avenida Bernardo Sayão, em Belém, atualmente, cada balsa que faz a travessia Belém-Arapari pelos dois portos em funcionamento na citada Avenida, tem capacidade para 60 veículos e 250 pessoas. 

O tempo de viagem depende da maré. Com a maré seca, a travessia dura em torno de 1 hora e 20 minutos, com a maré cheia, 50 minutos. Os bilhetes são vendidos por tipo de veículo, variando entre R$ 37,00 e R$ 150,00, dependendo do tamanho e capacidade de carga.   

Força-tarefa

O governador Helder Barbalho usou as redes sociais para falar sobre a força-tarefa do Estado para resolver a situação.

Já a Prefeitura de Belém informou que na manhã deste sábado (6) uma força-tarefa foi montada com diversos órgãos, cuja atuação será por tempo indeterminado.

Um total de 20 servidores municipais foram destacados para reduzir os conflitos no trânsito, sendo oito agentes de trânsito da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) para orientar o fluxo de veículos em geral; quatro agentes de transporte também da SeMOB para orientar o transporte coletivo que circula na área; e mais oito guardas municipais.

Tráfego 

O aumento do tráfego - em especial de carretas e caminhões - tem deixado reflexos para além da Bernardo Sayão, em especial na nas avenidas Roberto Camelier e Perimentral, além das travessas Padre Eutíquio e Alcindo Cacela, Rua Augusto Corrêa, e, em maior grau, na Avenida José Bonifácio, que deve ser evitada.

Quem desembarcar em Belém deve buscar rotas de saída imediatas, como da Avenida Bernardo Sayão para a Travessa Padre Eutíquio, ou da Rua Augusto Corrêa para Avenida Perimetral, e evitar entrar na José Bonifácio.

A duplicação da Avenida Bernardo Sayão no ano passado e a mudança recente no sentido da Travessa Padre Eutíquio, que em março ganhou mão única em toda a sua extensão, estão colaborando para escoar o trânsito. Quem não precisar circular na Avenida Bernardo Sayão deve evitar a área.

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