Prefeitura lança Florir Belém para plantar 20 mil espécies na capital até final de 2020
De acordo com a PMB, Florir Belém é um projeto de requalificação dos espaços públicos e vai garantir paisagismo e arborização em praças e canteiros
As secretarias municipais de Saneamento (Sesan), de Urbanismo (Seurb) e de Meio Ambiente (Semma) lançaram nesta segunda-feira (13) o projeto paisagístico e de arborização Florir Belém para o plantio de 20 mil mudas de várias espécies até o final de 2020.
O projeto tem coordenação da Sesan e foi apresentado na praça Helena Coutinho, obra da Prefeitura Municipal de Belém (PMB) em reta final na rua Roso Danin, no bairro de Canudos.
A praça ganhou o plantio de quatro mil espécies entre plantas arbóreas e arbustos sob a coordenação do titular da Sesan, Claudio Mercês. Ele informou que após o trabalho de paisagismo e arborização na Helena Coutinho, ações similares vão acontecer nos canteiros centrais e outras praças da cidade.
Segundo o secretário da Sesan, já estão programados trabalhos de arborização na avenida Júlio César, por exemplo. O Florir Belém, disse Claudio Mercês, é um projeto de requalificação dos espaços públicos.
São previstas obras nos canteiros centrais, praças e na região de entorno das árvores, conhecida como “gola de árvore”, num trabalho conjunto da Sesan, Seurb e Semma.
Quem circular pela praça Helena Coutinho verá o plantio de três palmeiras da espécie Imperial, originária das Antilhas, que podem atingir até 40 metros de altura. Essas espécies foram remanejadas da Granja Modelo, em Ananindeua, com a preservação de suas copas e das raízes.
Outra espécie de destaque na praça, em Canudos, é a palmeira Bismarck Azul, planta de exuberante beleza. Também foram plantados espécies como o ipêzinho, buquê de noiva, espirradeira, pau-preto e ipê-rosa.
Os moradores aprovaram o plantio, destacando que a arborização ajuda a atenuar o calor e dá sombra. O aposentado Raimundo Nicolau da Silva, de 61 anos, disse que ajudará a cuidar das espécies.
O projeto Florir Belém será desenvolvido sob a diretriz do Manual de Arborização Urbana, que virou lei após rodadas de discussões técnicas. O documento foi aprovado pelo poder legislativo municipal em 2013.
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