Policlínica Itinerante começa a avaliar casos suspeitos de covid-19 no Hangar

Pacientes começaram a ser avaliados neste sábado. Atendimento será realizado de 8h às 17h.

Lucas Costa
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Em meio ao período do inverno amazônico, onde normalmente crescem casos de gripes e resfriados, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde Pública, abriu neste sábado (31) os atendimentos na Policlínica Itinerante, montada ao lado do Hangar. O local é destinado ao atendimento de pacientes com sintomas gripais leves e moderados, que podem ou não ser da covid-19.

Na Policlínica, são disponibilizadas consultas, exames e medicamentos em caso de necessidade. A partir deste domingo (1º), o local passa a realizar atendimento todos os dias, de 8h às 17h.

O secretário de estado de saúde, Rômulo Rodovalho, explica que a reabertura da policlínica ainda faz parte da estratégia definida para a crise de covid-19, mas desta vez trata-se de uma medida preventiva.

“Estamos no período sazonal de virose na região amazônica, que vai de agora até março devido ao aumento do período chuvoso. Então identificamos a necessidade de fazer um processo de atendimento, para que o próprio Estado também possa dar suporte a população para estas outras viroses e gripes, que estão acometendo a nossa população”, diz Rômulo.

No local, os pacientes passam por etapas de atendimento, iniciando por um processo de triagem, podendo chegar a ser testado para covid-19, caso seja identificada a necessidade. Se necessário, os pacientes também saem do local já com as medicações.

Como o local é destino para pacientes com sintomas leves e moderados, o secretário frisa ainda que pessoas com sintomas graves devem procurar Prontos Socorros, Unidades Básicas de Saúde e Unidades de Pronto Atendimento - principais portas para o atendimentos de tais casos. A Policlínica Itinerante não tem estrutura para atender pacientes em estado grave. 

Reabertura com hora marcada

A partir de domingo, a Policlínica passa a atender a partir das 8h, todos os dias; mas o horário diferente no dia da inauguração deixou alguns pacientes frustrados em suas primeiras experiências. Lucimar Bonfim, 56, disse que chegou no local às 7h, e achou falta de responsabilidade com os pacientes o fato de a Policlínica só ter iniciado os atendimentos às 10h.

“Porque não passaram a noite toda arrumando para entregar para a população? Quando eu cheguei aqui ainda estavam montando. Quer dizer, como é que não querem que o vírus se espalhe se a aglomeração já está lá fora?”, questionou a autônoma, que chegou ao local com tosse e cansaço. Apesar da demora, Lucimar avaliou o atendimento como bom.

Antônio Carlos, 55, também chegou cedo ao local para receber atendimento. Ele também avaliou o atendimento como bom, mas disse que havia chegado às 8h. O funcionário público chegou a Policlínica se queixando de febre e dor de cabeça, e também disse que o paladar e olfato já tinham sumido. 

“Estou assim há uns 3 ou 4 dias. Só fui em farmácia e peguei remédio para febre e outras coisas. Como não passou, eu já ia procurar hospital, mas como apareceu essa oportunidade agora, vim aqui”, contou Antônio.

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