Ophir Loyola adquire tecnologia para monitoramento pulmonar

Tomógrafos por impedância elétrica permitem a obtenção de imagens sem utilizar a radiação.

Redação Integrada

O Hospital Ophir Loyola adquiriu dois tomógrafos por impedância elétrica. Os equipamentos portáteis serão utilizados na monitorização pulmonar não invasiva, em tempo real, em pacientes que apresentarem insuficiência respiratória, durante um procedimento cirúrgico ou durante recuperação na Clínica de Terapia Intensiva (CTI).

Essa tecnologia brasileira permite a obtenção de imagens sem utilizar a radiação, ou seja, garante mais segurança ao enfermo. A metodologia emite uma corrente elétrica de baixa intensidade através de uma cinta com eletrodos que é conectada ao tórax do paciente, permitindo assim a avaliação da ventilação pulmonar regional. Por meio de software integrado gera imagens bidimensionais do pulmão, à beira do leito, em pacientes com desconforto respiratório agudo.

O diretor-geral do HOL, José Roberto Lobato, explica que a nova tecnologia adquirida complementará a avaliação funcional dos pulmões, principalmente em meio ao enfrentamento do novo coronavírus em que a ventilação pulmonar é de suma importância. O hospital realiza uma média de 250 cirurgias mensais e assiste 95 pacientes em tratamento intensivo. As equipes assistenciais passarão por treinamento diário, durante cerca três meses, para manusearem o sistema operacional.

“É uma ferramenta clínica de alta resolução que auxiliará as equipes médicas do Centro Cirúrgico e CTI a conduzirem ajustes de ventilação mecânica e a decidirem por manobras de recrutamento alveolar, caso necessário. Em tempos de Covid-19, este investimento é fundamental para avaliar, de forma dinâmica e segura, as alterações na ventilação e perfusão pulmonar em diferentes situações sem o paciente sair do leito”, elucida o gestor.

Benefícios

As vantagens são muitas em comparação com a tomografia computadorizada. Além de o paciente não precisar ficar exposto à radiação, também não necessitará ser transportado para outro ambiente. A maioria dos enfermos que fazem uso desta tecnologia está em estado grave, situação clínica que dificulta a locomoção.

Coordenador da CTI, Eduardo Laurido também destaca a aquisição como um avanço, durante a monitorização das funções vitais dos pacientes em cuidado intensivo que são avaliadas constantemente. “A tomografia por impedância oferecerá dados precisos para que possamos evitar lesões pulmonares e ao direcionar condutas assertivas contribuirá para a redução do tempo de internação, gerando uma maior rotatividade de leitos de terapia intensiva”, enfatiza.

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Belém
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