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O que é o coágulo que o arcebispo tem

Doença é prevenível com cuidados básicos com a saúde, mas pode ocorrer por um trauma

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O arcebispo metropolitano de Belém, dom Alberto Taveira, está com um coágulo na cabeça. O anúncio foi feito ontem, pela Arquidiocese. O tratamento inclui repouso, medicação e redução de carga de atividades que ele desempenhava. Isso indica que o coágulo não é tão grave e ele poderá se restabelecer em algumas semanas. Mas mesmo em formas mais graves, trata-se de uma doença quase sempre prevenível com cuidados básicos em relação ao controle de peso, pressão arterial, diabetes, colesterol e consumo de bebidas alcoólicas e cigarros.

 

No comunicado, a Arquidiocese de Belém pedia "...a compreensão e colaboração de todos pela diminuição dos compromissos e atendimentos que o Arcebispo normalmente realiza, devido às recomendações pelo corpo médico que o acompanha. Unidos em orações, rogamos as bênçãos de Deus e intercessão de Nossa Senhora pela saúde e rápida recuperação de nosso pastor". Na prática, dom Alberto não precisará se afastar totalmente das atividades para se tratar. Mas caso precise, contará com os bispos auxiliares.

 

Coágulo é uma forma endurecida de sangue, que pode ocorrer por diversas formas e em várias partes do corpo. Uma das formas mais comuns de desenvolvimento é por um trauma qualquer. Mas pode decorrer do rompimento de vasos sanguíneos. Um coágulo pode obstruir a passagem do sangue e resultar em vários outros problemas, como trombose, dificuldades de respiração, disfunções digestivas, dores de cabeça intensas, dificuldades de visão, paralisia de membros... tudo depende de qual parte do corpo foi afetada.

 

O neurocirurgião Eric Paschoal, professor pesquisador do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Pará (UFPA), ressalta que quando um coágulo se desenvolve na cabeça, se não tiver sido causado por um trauma, pode ser consequência de um acidente vascular cerebral (AVC ou derrame). Ele aponta que é a primeira causa de incapacidade e a segunda mais comum de mortalidade. A região Norte concentra a maioria dos casos do Brasil, liderada pelo Pará, Amapá e Amazonas. Os dados são do Ministério da Saúde.

 

Existem dois tipos de AVC, explica Eric: por obstrução de vasos (isquêmico) ou extravasamento de vasos  (hemorrágico). O segundo tipo é o mais devastador. Geralmente é em decorrência de pressão arterial alta demais e pode ser tão perigoso quanto um infarte. Esses tipos de AVCs levam à formação de coágulos que podem ser maiores e com maior potencial de obstrução de vasos. Coágulos pequenos podem ser tratados com medicamentos. Os maiores exigem cirurgia.

 

Sintomas para identificação de um AVC ou da formação de um coágulo, de modo geral, são testes de fala, sorriso e abraço. Se houver dificuldades em executar quaisquer uma dessas tarefas, a pessoa deve ficar alerta para o risco de um AVC. Quando se tratar de um AVC hemorrágico, os sintomas imediatos podem ser dor de cabeça intensa, desmaios, convulsões e perda da consciência, observa o neurocirurgião. Podem ocorrer inchaços em partes do corpo, dores agudas (sobretudo no peito), falta de ar, palpitações e manchas vermelhas.

 

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