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No feriadão, Bombeiros orientam sobre cuidados para evitar afogamentos

Crianças merecem cuidados especiais para evitar que a diversão se transforme em tragédia

Redação Integrada, com informações da Agência Pará
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Segundo o último boletim da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), que reúne informações do Corpo de Bombeiros de todos os Estados (incluindo o Pará) e da Guarda-vida Civil de alguns municípios - no Brasil 16 pessoas morrem afogadas por dia.

Registros do Corpo dos Bombeiros Militar do Pará (CBMPA) mostram que a estatística de afogamentos fatais de crianças, na faixa etária de 0 a 10 anos, vem caindo nos últimos dois anos. Em 2017, foram 13 mortes. No ano passado o número de registros passou para 11. E este ano, até o mês passado, oito crianças morreram afogadas. Os dados, mesmo comprovando a redução a cada ano, preocupam as autoridades da área de segurança.

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Por isso, o Corpo de Bombeiros do Pará e a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) estão reforçando as ações preventivas de segurança em praias de Barcarena e dos distritos de Mosqueiro e Icoaraci (pertencentes a Belém), utilizando placas de sinalização para orientação de banhistas.

O objetivo é ampliar o plano de prevenção, sinalizando as áreas de risco. Para o coronel Silva Junior, comandante do Grupamento de Busca e Salvamento (GBS), é possível reduzir essa estatística se a sociedade cooperar com as ações de prevenção de acidentes em água. "Nós temos que fazer a população entender que é parte importante neste cenário. Ela tem que desenvolver essa percepção do risco e respeitar as regras já disseminadas por nós durante as ações de conscientização e prevenção", disse o coronel.

Confira os cuidados básicos:

Em praia:

- Nadar somente em praia que tenha guarda-vidas, e nunca alcoolizado.

- Respeitar as sinalizações e avisos. Não entrar na água com bandeira vermelha.

- Água no umbigo, sinal de perigo. Caso seja pego por uma corrente fique calmo. Não lute contra. Flutue e acene por ajuda imediatamente.

- Costões e locais com pedras são impróprios para banhos. Não entrar na água, pois há risco de morte.

- Ajudar um afogado ligando para 193. Ao invés de entrar na água para salvar, jogar um material flutuante e aguardar.

Em rio:

- Rio de corredeiras, não entrar. E se embarcado, usar colete salva-vidas.

- Rios sem corredeiras, água no máximo na altura dos joelhos ou utilizar salva-vidas. A profundidade pode aumentar rapidamente.

- Ficar todo tempo sob a supervisão de alguém que possa ajudar se algo acontecer. Nunca entrar alcoolizado.

- Em situação de perigo, manter a calma, flutuar e acenar pedindo ajuda. Não nadar contra a correnteza.

- Se for ajudar, ligar pra 193. Ao invés de entrar na água para salvar, jogar um material flutuante e aguardar.

Na piscina:

- Atenção 100% nas crianças, mesmo na presença de guarda-vidas. Manter distância equivalente a um braço.

- Em piscinas coletivas, só tomar banho se tiver um guarda-vidas presente.

- Saber agir. Se avistar alguém em apuros, ajudar o afogado sem entrar na água. Ligar 193, jogar material flutuante e aguardar o profissional chegar.

- A piscina precisa ter acesso restrito.

- Evitar a sucção de cabelos. As tampas de ralos precisam ser de anti-sucção.

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Belém
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