Manifestantes caminharam durante três horas em ato realizado em Belém

Passeata iniciou às 11h, na Praça da República, e encerrou às 14h, no Mercado de São Brás

Redação Integrada

Cerca de 20 mil manifestantes, segundo a organização do evento, participaram, na manhã desta sexta-feira (14), em Belém, de uma caminhada que marcou a programação da greve geral contra a reforma da Previdência. Os atos foram convocados por centrais sindicais. 

Milhares de pessoas saíram da Praça da República, às 11h, em direção a São Brás, onde encerraram as manifestações por volta das 14h. Eles caminharam pelas avenidas Presidente Vargas e Nazaré. Um trio elétrico convocava as pessoas para os protestos, usando palavras de ordem. Guardas municipais circularam pela área. De acordo com a organização, outros manifestantes aguardavam a chegada da caminhada em São Brás.

O coordenador geral do Sindicato da Construção Civil de Belém, Ailson Cunha, disse que os trabalhadores do setor decidiram que os canteiros de obras não vão continuar parados. "Essa reforma não beneficia a nossa classe, nos não poderíamos estar de fora desta luta. A reforma vai tirar mais direitos dos trabalhadores, já que homens e mulheres da construção civil não vao mais receber o PIS. Portanto, nosso sindicato está junto nessa luta”, disse. 

Caminhada. Greve Geral

O deputado federal Edmilson Rodrigues participa dos protestos, junto com a deputada estadual Marinor Brito. Em cima do trio, ele disse que “o Brasil todo tá mostrando sua disposição de luta contra o governo de Bolsonaro". "Eles querem tirar o salário dos pobres e dos trabalhadores. Um governo que não investe para cobrar a dívida das empresas, mas tenta destruir a força dos estados brasileiros responsáveis pela fiscalização financeira, pra que as empresas soneguem, fiquem mais ricas e financiem suas campanhas. Ninguém tem o direito de votar nessa proposta de reforma, quem votar está vendendo voto e destruindo nosso futuro”, protestou.

Mais cedo, os manifestantes protestaram na avenida Almirante Barroso. A via foi interditada próximo ao Entroncamento, no sentido Ananindeua - Belém. Insatisfeitas com os cortes na área da educação e a reforma da previdência, dezenas de pessoas levaram faixas, queimaram pedaços de madeira e pneus.

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