Iphan embarga obra no Ver-o-Peso

De acordo com o instituto, as obras "não faziam parte do memorial descritivo apresentado pela Prefeitura de Belém"

Eduardo Rocha
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A  problemática da revitalização do Complexo do Ver-o-Peso, que se arrasta nos últimos anos, ganhou um novo capítulo nesta segunda-feira (10), com o embargo aplicado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Em nota, o Iphan informou que “as construções de barracas em alvenaria no Complexo do Ver-o-Peso foram embargadas [...] porque não faziam parte do memorial descritivo apresentado pela Prefeitura de Belém, referente à reforma simplificada da Feira”.

image Iphan fixou um cartaz comunicando o embargo da obra (Reprodução)

Ainda segundo a nota: “Conforme memorial descritivo, estão previstas obras de manutenção que não acarretam supressão ou acréscimo de área. A reforma inclui a substituição da lona de cobertura dos boxes, substituição das instalações elétricas, recuperação do piso, recuperação das colunas metálicas e da rede de drenagem. O memorial explica que, para tais intervenções, seriam construídos barracões para a feira provisória, com estrutura, paredes e assoalho de madeira, construções essas que não foram realizadas, sendo erigidas barracas de alvenaria no lugar”.

O Iphan também informou que “com a notificação do embargo, a prefeitura de Belém deve procurar o Iphan para estabelecer soluções”. “O Instituto ressalta que tem interesse direto na reforma do Ver-o-Peso, dada relevância do complexo para a História de Belém. Mas, para que se concretizem as melhorias, é preciso seguir os parâmetros estabelecidos pelas instituições de proteção do Patrimônio Cultural (Fumbel, Secult e Iphan)”, arrematou.

Em nota, a Prefeitura de Belém informa que, devido a Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb) não ter licença para a troca de material dos boxes provisórios das obras de reforma da feira do Ver-o-Peso, resolveu demolir o início da construção da estrutura temporária, que seria usada para o remanejamento em etapas dos permissionários.

A construção em alvenaria buscava melhor higienização e segurança para os feirantes.

A Prefeitura esclarece que a empresa responsável pela obra assumiu o ônus da construção inicial e que fará a alteração para madeira, não ocasionando nenhum custo adicional para o município.

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